Sob a mediação do Egito, diversas facções palestinas concordaram nesta quarta-feira (30) em realizar uma trégua com Israel, mas a maior parte dos ministros do gabinete de Segurança israelense manifestou oposição ao gesto.
Segundo a agência de notícias egípcia Middle East, os grupos, incluindo Hamas e Fatah, aceitaram o acordo, mas destacaram a necessidade da trégua também por parte de Israel. Além disso, o cessar-fogo deve abranger a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
No entanto, para a maioria dos ministros do gabinete de Segurança israelense, a trégua equivale ao reconhecimento da legitimidade do Hamas e deve permitir sua reunião de forças para continuar atacando Israel.
No mesmo dia, o rei da Jordânia, Abdullah II, afirmou durante um encontro com o premiê israelense, Ehud Olmert, que as negociações entre Palestina e Israel devem chegar a um acordo neste ano, além de definir um cronograma definido.
Segundo outras fontes, Israel atacou também ontem o sul de Gaza, provocando ferimentos e a morte de 4 palestinos.
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