Alguns jornais e especialistas estrangeiros vêm repensando as reportagens distorcidas sobre o incidente de "14 de março" e do início da passagem da chama olímpica dos Jogos de Beijing.
O jornal Lianhe Zaobao, de Cingapura, publicou ontem (22) um artigo dizendo que muitas pessoas não entendem porque os veículos de imprensa ocidental reportam apenas as notícias negativas em torno da China e não as positivas.
Um comentário da agência francesa AFP assinala que a China e a França tendem a eliminar as disputas geradas pelo revezamento da tocha olímpica. No entanto, a concessão de uma honra ao Dalai Lama por Paris pode prejudicar esses esforços.
O jornal francês Le Figaro publicou um comentário intitulado "Armadilha do Boicote", ponderando que as atividades a favor da "independência do Tibete" refletiram o sentimento de complicação ocidental, que não sabe o que fazer diante da China globalizada.
O especialista sobre a China da Associação de Diplomacia da Alemanha, Eberhard Sandschneide, manifestou sua tristeza com as reportagens negativas sobre a China publicadas pela imprensa alemã e pediu que a imprensa e a população ocidentais tratem a China de acordo com os fatos.
|