Alguns jornais estrangeiros publicaram artigos recentemente revendo sua postura em relação á China e repensando as reportagens distorcidas publicadas no início da passagem da chama olímpica das Olimpíadas de Beijing.
O jornal francês Le Figaro reportou ontem (21) a notícia de que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, enviou uma carta à portadora deficiente chinesa da tocha olímpica, Jin Jing, que foi atacada durante a passagem da chama em Paris. Segundo o jornal, a ação de Sarkozy visa a condenar, de fato, os comportamentos desprezíveis de franceses durante o revezamento.
Um comentário publicado no mesmo dia pelo Le Figaro diz que o sentimento anti-China surgido recentemente na França é medo dos "produtos da China" sob o pretexto de "garantir os direitos humanos" e racismo encoberto pela desculpa de "defender os valores comuns".
O jornal americano San Jose Mercury News publicou no dia 20 um artigo ponderando que a chama olímpica foi recebida calorosamente na Argentina, na Tanzânia e em Omã, e a passagem da tocha em países asiáticos também vai ser uma honra para os povos locais. A matéria diz esperar que as pessoas retomem os espíritos de esporte, competição e amizade para tratar o revezamento da tocha olímpica e os Jogos.
Rahim-han Lhamo, redator do jornal indiano Hindu Reported, destacou que as acusações do bando do Dalai Lama sobre a limitação da liberdade de religião do governo chinês não correspondem à realidade. Há muitos templos e numerosos monges e monjas do budismo tibetano no Tibete, bem como quatro mesquitas e uma catedral católica, que são capazes de atender à demanda religiosa da população.
|