Nos últimos dias, alguns veículos de imprensa ocidentais condenaram a tentativa de "independência do Tibete".
Segundo o Centro para a Pesquisa de Globalização, do Canadá, os EUA planejaram os distúrbios em Lhasa, com o objetivo de extorquir a China e atrapalhar a estabilidade social do país, antes dos Jogos Olímpicos. Desde o refúgio do bando do Dalai Lama para a Índia, o grupo recebeu apoio financeiro de milhares de dólares da Fundação Nacional para a Democracia, relacionada com Agência Central de Inteligência.
O especialista dos assuntos chineses do Conselho em Relações Exteriores da Alemanha Eberhard Sandschneider ressaltou que os discursos do Dalai Lama ocuparam o maior lugar das coberturas da imprensa alemã, e os veículos violaram as básicas políticas da imprensa.
O ex-presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) Juan Antônio Samaranch falou ao jornal espanhol La Vanguardia Espanhola que as confusões durante os revezamentos da tocha olímpica em Londres e Paris de arrebatar a tocha com violência são inaceitáveis, e foram manobrados. A palavra "boicote" não existe no dicionário olímpico.
De acordo com o jornal alemão Westdeutschland Zeitung, o ex-primeiro-ministro Helmut Schmidt afirmou que a visão ocidental sobre a China é totalmente errada, e o país não pode ser analisado pelo critério do Ocidente. "O nosso entendimento sobre a China é sempre errado, por que a idéia ocidental é toda orientada pelos norte-americanos", destacou.
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