Comitês olímpicos e atletas de Cuba, França e Polônia expressaram recentemente que enviariam representantes para participar nos Jogos Olímpicos de Beijing, opondo-se ao boicote a esse evento e às violências ocorridas contra o revezamento da tocha.
O Presidente da Comissão Olímpica de Cuba, Jose Ramon Fernandez, afirmou dia 12 em Havana que Cuba rejeita mais uma vez qualquer tentativa de boicotar os Jogos Olímpicos de Beijing e defende os direitos da China de realizar Olimpíadas sem qualquer pressão.
Funcionários do Comitê Olímpico e atletas de Canadá também são contra a politização das olimpíadas e mostraram indignação e condenação contra os ataques dos separatistas do Tibete impostos ao revezamento da tocha olímpica. Maxime Bernier, que vai chefiar a delegação canadense nos Jogos Olímpicos de Beijing mostrou-se indignada com a violação da sagrada Tocha Olímpica .
Em artigo publicado dia 12 no Le Monde, o presidente do Comitê Olímpico da França, Henri Serandour, expressou indignação e preocupação com as interferências contra o revezamento em Paris e pediu que não se sacrifiquem os sonhos dos atletas por fins políticos.
Robert Korzeniowski, tetracampeão olímpico na marcha atlética, afirmou recentemente à imprensa polonesa que os atletas não deverão boicotar cegamente os Jogos Olímpicos por fins políticos, a sua principal tarefa é participar dos Jogos Olímpicos e conseguir bons resultados.
Personalidades da Suécia, Hungria, Irã e Polônia também manifestaram oposição ao boicote dos Jogos Olímpicos de Beijing.
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