O presidente chinês, Hu Jintao, recebeu hoje (11) em Sanya, na província de Hainan, o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, o primeiro-ministro e chanceler do Catar, Hamad Bin Jassim Bin Jabor al-Thani, e o premiê do Cazaquistão, Karim Masimov, bem como o presidente mongol, Nambaryn Enkhbayar.
Durante o encontro com Musharraf, Hu disse que a China sempre considera e estimula as relações sino-paquistanesas numa perspectiva estratégica e de longo prazo. Ele propôs consolidar a base política das cooperações estratégicas entre China e Paquistão, acelerar as negociações sobre os serviços comerciais e continuar com as colaborações em áreas não-convencionais, como o combate ao terrorismo e às drogas, além de ampliar os intercâmbios culturais e reforçar cooperações multilaterais.
Musharraf declarou que se opõe firmemente às tentativas de politizar as Olimpíadas de Beijing e às atividades de sabotagem aos Jogos Olímpicos. Segundo ele, o Paquistão considera decididamente que o Tibete é parte inseparável do território chinês e está disposto a fortalecer cooperações com a China no combate ao terrorismo e ao extremismo.
Ao se reunir com Hamad, o presidente chinês afirmou que a China quer se esforçar junto com o Catar para promover os contatos de alto nível entre os países e fomentar a confiança mútua e as colaborações estratégicas bilaterais, assim como as cooperações nas áreas de energia, comércio, investimento e projetos de empreitada.
Hamad disse que o Catar apóia firmemente a realização dos Jogos Olímpicos pela China e disse confiar no sucesso das Olimpíadas de Beijing.
Durante as conversas com Masimov, Hu assinalou que o governo chinês quer trabalhar juntamente com o Cazaquistão para aprofundar os contatos bilaterais em diversos níveis e ampliar as áreas de cooperação.
Masimov ponderou que seu país quer cooperar profundamente com a China para o sucesso dos Jogos Olímpicos de Beijing. O premiê disse também que o Cazaquistão adere à política de "Uma Só China".
Ao se encontrar com seu homólogo mongol, Hu Jintao disse que a China quer continuar intensificando cooperações com a Mongólia em todos os setores e promover, junto com o país vizinho, as comemorações do 60º aniversário do estabelecimento das relações bilaterais entre dois países.
|