Devido aos crescentes custos de pastas de papel do mundo, o preço do papel-jornal na China chegou a cerca de 5,5 mil yuans (US$ 783,5) por tonelada, um aumento de 20% em relação ao ano passado, o maior crescimento nos últimos cinco anos.
A partir do ano passado, a combinação da enorme demanda de livros e o fechamento de pequenas fábricas poluentes de papel causou falta do material no país. Como resultado, os preços do papel incrementaram e obrigaram as editoras a adiar os livros e aumentar preços.
O rápido crescimento diminiu os lucros de editoras e mídias de papel, especialmente os jornais, que estão enfrentando uma situação ainda mais grave porque o ciclo de produção é muito mais curto. De acordo com a Associação de Jornais da China, este tipo de papel representa de 60% a 70% do custo de produção de jornal.
Por causa dos incrementos nos preços globais, a China comprou 8,4 milhões de toneladas de pasta de papel do exterior no ano passado, um aumento anual de 6,5%, disse a Administração Geral das Alfândegas.
As importações chegaram a US$ 5,55 bilhões, um aumento de 26,3% em comparação com o ano anterior.
O rápido crescimento de importação foi resultado da diminuição de produção e da demanda do mercado doméstico cada vez maior.
A China fechou 1.562 fábricas pequenas de pasta de papel nos primeiros três trimestres de 2007, uma das medidas para conservar energia e reduzir as emissões, o que causou a queda de 15% da produção do produto no país.
A China é atualmente o segundo maior consumidor de papel do mundo, atrás dos Estados Unidos.
|