O presidente da China, Hu Jintao, telefonou ao colega norte-americano George W. Bush para trocar opiniões sobre questões em evidência. Hu Jintao elogiou que o presidente e o governo dos EUA tenham expressado em diversas ocasiões o respeito à política de "uma só China", observam os três comunicados conjuntos, oposição ao "referendo de Taiwan para a adesão à ONU" e à independência da ilha, e também à participação em qualquer organização internacional de estados independentes. Hu quer que ambas as partes continuem se esforçando para defender a paz no estreito de Taiwan.
Falando sobre o distúrbio de 14 de março em Lhasa, o presidente chinês ponderou que o incidente não foi nada de "manifestação pacífica", nem "ação não-violenta", como o bando do Dalai defendeu, mas absolutamente e obviamente foi um atentado criminoso e violento. Enfrentando esse tipo de ação, que viola os direitos humanos, perturba a ordem social e ameaça gravemente a segurança dos habitantes, qualquer governo que seja responsável não vai tolerar.
Hu enfatizou que o governo chinês quer continuar a conversar com o Dalai caso ele abandone realmente a posição de suposta "independência do Tibete", suspenda ações separatistas, especialmente as violências no Tibete e as tentativas de perturbar a realização das Olimpíadas de Beijing, e admita que o Tibete e a ilha de Taiwan são partes inseparáveis da China.
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