O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, em visita à China, disse hoje (15) em Beijing que mesmo com a influência da crise de crédito nos EUA, a economia chinesa ainda poderá crescer 10%.
Kahn disse à imprensa que, nos últimos cinco anos, a China tomou uma série de medidas eficazes para garantir o crescimento econômico e conseguiu êxitos substanciais.
Ele indicou, ao mesmo tempo, que o desenvolvimento sustentável da economia chinesa ainda enfrenta muitos desafios. A atual prioridade do governo chinês é atenuar o prejuízo das tempestades de neve no sul do país.
A China vai aplicar políticas monetárias rigorosas a partir de 2008. Isso é importante para controlar o aumento de investimento e aliviar a pressão inflacionária, considera Kahn. O diretor-gerente também considera bom o governo chinês ter reajustado a estrutura de orçamento e aumentado os investimentos em saúde e educação. Para ele, isso favorece a eliminação da desigualdade social e do desequilíbrio econômico.
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