A explosão de um carro-bomba ocorrida ontem (25) em Beirute, capital do Líbano, provocou a morte de cinco pessoas, entre elas o alto responsável dos serviços de informação das Forças de Segurança Internas (FSI) do Líbano, Wisam Eid. Outras vinte ficaram feridas.
De acordo com a imprensa libanesa, a explosão aconteceu por volta das 10h00, horário local, e tinha como alvo Wisam Eid, que participou das investigações de vários assasinatos, inclusive o do ex-primeiro-ministro, Rafiq al Hariri. Para o general da FSI, Ashraf Rifi, o atentado visa a desestabilizar o Líbano, mas sua entidade continuará a cumprir a tarefa de salvaguardar a segurança nacional.
A comunidade internacional condenou veementemente o atentado. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou um comunicado destacando que o atentado não deve prejudicar a paz, a estabilidade e a soberania do Líbano. Ele pediu também que o povo libanês mantenha a tranquilidade. A porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, afirmou que o objetivo dos autores é destruir o processo de paz e impedir as eleições presidenciais no Líbano. Para o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, o atentado só vai aumentar a tensão entre as diferentes fações libanesas. A União Européia e o Egito pediram que o mundo tome medidas para resolver a crise política libanesa.
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