Um total de 1.105 caldeiras de carvão pequenas foram adaptadas para ter como combustível o gás natural em Beijing até quinta-feira, dia em que entrou em funciomamento o sistema de aquecimento com a chegada do inverno.
Esse era o objetivo final de uma campanha que durou nove anos em Beijing, que tinha por objetivo promover o uso de energia limpa em todas as caldeiras com produção de 14 megawatts.
O sub-diretor do Departamento de Proteção Ambiental de Beijing, Du Shaozhong, informou que o governo municipal investiu US$ 329 milhões desde 1998 na tranformação de 16 mil caldeiras do tipo.
Ao mesmo tempo, cerca de 44 mil caldeiras de hotéis e conzinhas de restaurantes já usam energia limpa, como gás natural e eletricidade, para o aquecedor.
Todos estes projetos contribuem à economia de seis milhões de toneladas anuais de carvão, reduzindo as emissões de dióxido de enxofre e foligem em 48 mil e 26 mil toneladas, respectivamente.
Segundo Du, as caldeiras de 14 megawatts eram usadas principalmente no centro de Beijing e suas emissões afetavam em grande medida a qualidade do ar e a saúde do povo.
Em 2001, Beijing lançou um projeto para substituir os fogões domésticos por radiadores elétricos e até final de 2006, 15 mil das 21 mil famílias do centro da cidade se despediram dos seus fogões a carvão.
Graças a estes esforços, a proporção do uso de energia limpa no consumo energético da capital chinesa subiu de 45,4% em 2000 a 59,9% do ano passado.
Até quinta-feira, Beijing registrou 221 dias com qualidade de ar de primeira ou segunda categoria em 2007, cifra que representa 69,3% do total e significa um futuro promissor para o cumprimento da meta de "Céu Azul" de 67% estabelecida para o ano inteiro.
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