Poste da Lanterna
Do Altar Circular, pode-se ver um alto poste na direção sudoeste. É o Poste da Lanterna. No final da dinastia Ming, existiam aqui três postes da lanterna. Em 1914, foram removidos dois por ordem de Yuan Shikai. E o último foi quebrado a meio pau por um forte vento. Em 1993, este poste foi reerguido aqui conforme os registros históricos.
Na grande cerimônia em homenagem ao Céu, era pendurada no seu topo uma lanterna de mais de 2 metros de altura. A lanterna tinha uma estrutura de arame e era revestida de papel de seda amarelo. Acendia-se uma enorme vela produzida especialmente para a cerimônia. Esta vela tinha desenhos decorativos de dragões e podia ficar acesa por 12 horas seguidas.
Qual era a função da lanterna?
Na madrugada do dia da cerimônia, o toque do Sino da Harmonia Suprema anunciava que o imperador tinha saído do Palácio da Abstinência. Ao ouvir o toque do sino, os funcionários imediatamente acendiam a vela e penduravam a lanterna no topo do poste. A luz da lanterna podia ser vista de longe na escuridão da madrugada. Ela servia para guiar os participantes ao local da cerimônia e também para assinalar a aproximação da hora da abertura.
Pavilhão do Sacrifício
Nas cerimônias de oferendas ao Céu durante as dinastias Ming e Qing, eram sacrificados aqui animais como bois, carneiros e porcos. O cerimonial proibia o uso da faca para matar os animais, que deviam ser abatidos com um golpe certeiro na cabeça.
O Pavilhão do Sacrifício tem uma superfície total de mais de 300 metros quadrados. Na sua parte central há um tanque retangular construído com blocos de pedra que servia para a limpeza dos animais sacrificados. Ao fundo se vê um esgoto que conduz a um enorme tanque fora do Pavilhão.
Na atualidade, estão preservados aqui vários Quiosques do Dragão que serviam para colocar as orações escritas dos imperadores da dinastia Qing, tabuletas e utensílios para as cerimônias. São valiosas relíquias históricas.
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