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China volta ao espaço com Shenzhou-6
2007-10-23 10:12:34    cri

Quase dois anos depois do lançamento de sua primeira nave espacial com o piloto Yang Liwei em outubro de 2003, a China enviou dia 12 de outubro com sucesso sua segunda missão tripulada ao espaço. A Shenzhou-6 foi lançada do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, na Província de Gansu, no Noroeste da China, às 9 horas da manhã do dia 12.

Dois astronautas estão a bordo: Fei Junlong, 40 anos, e Nie Haisheng, 41 anos. Eles permanecerão em órbita durante vários dias, realizar alguns testes científicos e pousarão na Região Autônoma da Mongólia Interior na madrugada do dia 17. O presidente chinês Hu Jintao, o primeiro ministro Wen Jiabao e outros líderes nacionais assistiram em diferentes localidades o começo da missão.

O sucesso do lançamento foi anunciado às 09h40 pelo comandante geral do Programa de Missões Espaciais Tripuladas da China, Chen Bingde, e arrancou elogios do primeiro-ministro Wen Jiabao. Segundo ele, os testes científicos desenvolvidos no espaço pela China têm inteiros objetivos pacíficos. O sucesso da iniciativa é uma grande contribuição à ciência e paz mundial. A China está disposta a avançar juntamente com outros povos na utilização pacífica do espaço. O sucesso do lançamento e a entrada em órbita da nave são um passo chave da China nessa área.

Wang Yongzhi, o projetista-geral do mesmo Programa, afirmou: "aparentemente não há diferenças entre a Shenzhou-5 e a Shenzhou?6. Mas, os construtores pretendem testar e melhorar as funções e a qualidade de sete sistemas da Shenzhou-6".

Comparando a missão da Shenzhou-5, a Shenzhou-6 é mais sofisticada com cerca de 100 novidades. Ela, além do foguete portador Longa Marcha-2F, foi projetado e fabricado especialmente para as missões espaciais tripuladas, pode abrigar até 3 astronautas e ser empregada em missões espaciais de até seis meses. O foguete portador Longa Marcha-2F pesa 479,8 toneladas e mede 58,3 metros de comprimento - o maior, mais comprido e complexo da China.

O astronauta Yang Liwei deu 14 voltas ao redor da Terra na primeira nave espacial tripulada do país e espera-se que os astronautas Fei Junlong e Nie Haisheng permaneçam no espaço durante cerca de uma semana e tenham muito mais trabalhos que Yang. Na Shenzhou-5, Yang permaneceu sentado na mesma posição durante 21 horas ao longo da missão para assegurar-se de que tudo funcionaria no espaço e na Terra. Mas, os astronautas a bordo da Shenzhou-6 começaram a deixar seus pesados trajes espaciais, se puseram roupa de trabalho e da cápsula de retorno passaram à cápsula orbital para realizar experimentos espaciais e investigação científica quase nove horas depois do desembarque, o que constitue um progresso importante na tecnologia espacial da China.

A vida nas duas missões espaciais tripuladas também é muito diferente. Yang não teve nada mais que bolos da Lua, pastel que se comem na China durante a Festa do Meio Outono, preparado especialmente e água fria para comer e beber na primeira missão espacial, mas Fei e Nie puderam desfrutar de alimentos quentes na segunda missão.

Wang Yongzhi, projetista geral em chefe do Programa de Vôos Espaciais Tripulados da China, disse que a missão da Shenzhou-5 representa um progresso histórico para o programa espacial tripulado da China, assim como a conclusão da primeira etapa do programa espacial tripulado do país.

A missão da Shenzhou-6 é na realidade a verdadeira missão espacial tripulada em sentido real, opinaram os especialistas.

Wang disse que o lançamento da Shenzhou-6 marca o começo da segunda etapa, durante a qual a China planeja obter maiores avanços nas missões espaciais tripuladas, tais como o vôo espacial tripulado que transporte mais de uma pessoa e que dure mais de um dia, passeio espacial de astronautas e acoplagem entre cápsula e módulo espacial.

A China planeja construir um laboratório espacial permanente e um sistema de engenharia espacial na terceira etapa a fim de que os astronautas e cientistas viagem entre a Terra e a estação espacial para realizar testes científicos em maior escala nas duas décadas próximas. Isso vai permitir que os astronautas e cientistas chineses realizem experimentações no espaço regularmente, sentando uma base sólida para a utilização pacífica do espaço e para a exploração dos recursos espaciais.

 
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