A China precisa acelerar o desenvolvimento de sua indústria de telecomunicações, favorecendo a concorrência para quebrar o monopólio dos operadores mais poderosos, declarou quinta-feira o vice-ministro chinês da Indústria de Informção, Lou Qinjian.
"Os planos de reestruturação estão em andamento e oferecerão diferentes soluções. O mais importante é garantir um rápido crescimento do setor e trazer benefícios para o público em geral", assinalou o funcionário em declarações divulgadas pela imprensa local.
Na atualidade, a China conta com quatro grandes participantes do setor de telecomunicações. Dois deles, China Mobile e China Unicom, exploram o mercado da telefonia celular, enquanto outros dois, China Telecommunications e China Netcom, operam linhas fixas.
No entanto, seus resultados operacionais mostram uma grande diferença, diante da preferência dos usuários pelo serviço celular, cujo total de assinantes supera amplamente o de telefonia fixa.
Lou não detalhou o objetivo da reestruturação. No entanto, uma notícia publicada dias antes pela Caijing, uma revista especializada em finanças, afirmou que o processo visará principalmente equilibrar o desenvolvimento dos principais operadores.
O vice-ministro também revelou que não tem um calendário fixo para a emissão de licenças de telefonia celular de terceira geração (3G), já que as autoridades correspondentes ainda estão discutindo os métodos de operação e a administração dos serviços desse tipo de tecnologia.
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