O Departamento da Música Divina, supremo conservatório da China antiga. Destinava-se a formar e treinar instrumentistas e dançarinos para atender às necessidades dos rituais da casa imperial, que eram sempre acompanhados de música e dança.
O Departamento da Música Divina foi construído em 1420 e passou por uma restauração abrangente em 2002. Hoje, abriga um museu de instrumentos musicais. O acervo em exibição inclui instrumentos musicais, partituras e estátuas de grandes músicos da antigüidade.
Há mais de cem anos, as forças aliadas de oito potências ocidentais invadiram Beijing e estabeleceram aqui um posto de serviços militares. Os empregados do Departamento da Música Divina foram expulsos e a partir daquele momento, o conservatório imperial entrou em decadência. No período da República da China, o sítio fazia parte do Hospital de Doenças Epidêmicas e abrigava a sede da Repartição Central de Prevenção de Epidemias. Durante a Guerra de Agressão à China, as tropas invasoras japonesas estabeleceram aqui um laboratório de pesquisas sobre armas biológicas. Ao longo de oito anos de guerra, grande número de chineses morreu em conseqüência dos testes bacteriológicos.
Após a fundação da Nova China em 1949, o governo municipal de Beijing estabeleceu aqui um centro de educação patriótica. A placa na parede leste diz: "Local da humilhação, um lembrete para que a História não seja esquecida".
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