O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse quarta-feira que a globalização deve ser "inclusiva e sustentável" e beneficiar os pobres do mundo.
"A visão do Grupo do Banco Mundial é contribuir para uma globalização inclusiva e sustentável, que ajude a superar a pobreza, a aumentar a conscientização com o meio-ambiente e a criar oportunidades individuais e esperança", anunciou Zoellick num discurso feito no National Press Club para celebrar seus 100 dias no cargo.
"A globalização fornece oportunidades fantásticas", assinalou o ex-diplomata americano. "Mas a pobreza opressiva e o dano ao meio ambiente geram perigos. Os que mais sofrem são aqueles que começam com menos: os povos nativos, as mulheres dos países em desenvolvimento, os pobres das áreas rurais, os africanos e seus filhos".
Zoellick, quem assumiu o cargo depois que Paul Wolfowitz renunciou por causa de um escândalo, anunciou que o Banco Mundial doará US$ 3,5 bilhões para a Associação Internacional para o Desenvolvimento (AID), que disponibilizará linhas de crédito, sem taxas de juros, para projetos em diferentes áreas nos 81 países mais pobres.
Ele apelou aos países desenvolvidos para que sigam o exemplo do banco e aumentem seu nível de apoio aos povos mais pobres do mundo, em particular na África e no sul e no leste da Ásia.
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