Em coletiva à imprensa, Aslam manifestou a profunda preocupação de Islamabad com relação à recente declaração do governo indiano, segundo o qual a Índia pode retomar os testes. Caso isso se concretize, não restaria ao Paquistão outra saída senão reavaliar sua moratória nuclear e tomar ações em favor dos interesses nacionais. Ela acrescentou que o Paquistão não quer uma corrida armamentista na região, mas ao mesmo tempo está comprometido em manter um mínimo de dissuasão em favor do equilíbrio estratégico.

Sobre a venda de urânio à Índia feita pela Austrália, Aslam declarou que o Paquistão acompanha com atenção o assunto, considerado potencialmente prejudicial ao equilíbrio estratégico do Sul Asiático. Simultaneamente, ela pediu que o Grupo de Fornecedores Nucleares ofereça igualdade de tratamento em cooperação nuclear internacional, satisfazendo também a necessidade energética do Paquistão.