A porta-voz da Chancelaria chinesa, Jiang Yu, declarou hoje (16) que a China se opõe firmemente à moção apresentada por alguns países sobre o ingresso de Taiwan nas Nações Unidas.
Na noite de terça-feira (14), horário de Nova Iorque, alguns países como as Ilhas Salomão e Malawi incitados pela autoridade de Taiwan, apresentaram carta ao secretário-geral do Conselho de Segurança da ONU exigindo a inclusão do problema do "ingresso de Taiwan na ONU" na agenda da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas.
Jiang Yu afirmou que desde a antigüidade, Taiwan tem sido parte inseparável do território chinês. A Declaração do Cairo e a Proclamação de Potsdam reconheceram amplamente a soberania chinesa sobre Taiwan. A Assembléia Geral da ONU em 1971 aprovou a resolução nº275, estipulando claramente que o governo chinês é o único representante da China na ONU. Mais de 160 países estabeleceram relações diplomáticas com a China. Todos esses países reconhecem que há apenas uma China e que Taiwan faz uma parte da China.
Segundo a Carta das Nações Unidas, somente as nações soberanas podem pedir integração à ONU. Taiwan, como parte da China, não tem qualificação para ingressar na organização, qualquer que seja o nome que venha a adotar.
Desde 1993, por 14 anos consecutivos, a Assembléia Geral da ONU tem-se recusado a incluir o ingresso de Taiwan em sua agenda.
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