A sul da praça vemos uma construção isolada chamada Quiosque da Flecha. Do seu nome, já sabe que ele tem a ver com arte militar.
Os manchús tinham sido um grupo nômade e famoso pela destreza na montaria de cavalos e no uso do arco e flecha. No entanto, até ao período do imperador Qianlong, o sétimo imperador da dinastia Qing, descendetes dos antigos nobres manchús, valentes e imponentes, se enfraqueceram perdendo-se nas luxúrias e lazer, quase perdendo suas "habilidades tradicionais".
Muito angustiado e preocupado com a situação, o imperador Qianlong ordenou a construção do Quiosque da Flecha e fez um édito especial mandando gravá-lo numa estela advertindo os seus descendentes a herdar a sua arte marcial e a realizar cotidianamente uma série de exercícios.
Os exames de arte marciais eram realizados no Quiosque da Flacha, aonde sempre comparecia o imperador. Os candidatos ao exame tinham que mostrar suas habilidades na montaria de cavalos e no lançamento de flechas.
Para facilitar a observação, foram abertas as janelas ao Norte e ao Sul. Além de se destinar ao treinamento militar, o imperador Qianlong promovia banquetes em homenagem aos príncipes e nobres das minorias nacionais. No período de Guangxu, os exames militares imperiais foram extintos.
O Quiosque de Flecha nunca mais foi utilizado.
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