O porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina confirmou ontem(16) à noite que Mahmoud Abbas tem aprovado a lista dos membros do governo de emergência entregue pelo novo primeiro-ministro, Salem Fayyad e o governo de emergência prestará juramento de posse dia 17 ao meio dia.
Segundo uma notícia do Palácio Presidencial, o governo de emergência é um pequeno gabinete composto por 10 ministros escolhidos de eruditos e especialistas independentes, entre os quais, 6 da Cisjordânia e 4 da Faixa de Gaza.
Um alto assessor de Abbas manifestou no mesmo dia que o governo de emergência prioriza defender a segurança das zonas em que o Hamas ainda não tinha entrado, cancelar bloqueio econômico pela comunidade internacional e garantir as necessidades de vida da população. Segundo a mesma fonte, o diálogo com o Hamas só será realizado quando este desarmar suas tropas e permitir a disposição das tropas de segurança palestinas na Faixa de Gaza.
O Hamas recusou a nomeação de Fayyad como novo primeiro-ministro e qualificou o ato como ilegal.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse ontem que o novo governo palestino será parceiro de paz do governo israelense.
No mesmo dia, o quarteto sobre a questão do Oriente Médio, composto por ONU União Européia, o quarteto de Madri constituído pela ONU, União Européia, EUA e Rússia deu a conhecer uma declaração, dizendo que é adequado e legal Abbas ter dissolvido o governo e declarar o estado de emergência.
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