Em coletiva à imprensa realizada hoje(27) em Beijing, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Liu Jianchao, disse que as interpretações feitas pelo Tribunal Supremo do Japão sobre a Declaração Conjunta Sino-Japonesa são ilegais e inválidas e a parte chinesa exige que o governo japonês considere com sinceridade as preocupações chinesas e trate a questão adequadamente.
Hoje, o Tribunal Supremo do Japão fez a sentença final sobre o processo que exige à NIshimatsu Construction a indenização para os trabalhadores chineses vítimas da guerra de agressão japonesa à China. Na sentença, o Tribunal Supremo japonês considerou que os trabalhadores chineses como indivíduo, não têm direito de pedir as indenizações ao governo e a empresa japoneses, citando a Declaração Conjunta Sino-Japonesa que desiste o direito de pedir indenização de guerra e rejeitando a apelação.
Questionado sobre o problema, Liu Jianchao disse que ao desistir o direito de pedir indenizações de guerra ao Japão na Declaração Conjunta Sino-Japonesa, o governo chinês fez a decisão política levando em conta a amizade entre os dois povos. A parte chinesa se opõe veementemente às interpretações arbitrárias do Tribunal japonês sobre a cláusula interessada.
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