A China construiu um reator de nova geração de fusão termonuclear, segundo anunciou ontem(1) a Academia de Ciências da China, o que lançou uma base para a participação da China nos programas interessados de cooperação internacional. Especialistas desejam resolver, qualquer dia, o problema de carência energética que a humanidade tem pela frente, por via da fusão nuclear.
"O reator de fusão Supercondutor Avançado Experimental Tokamak (EAST, na sigla em inglês) tem obtido a ratificação estatal pelos resultados das provas", disse o comité de ratificação composto por 34 especialistas em entrevista coletiva à imprensa.
O teste do reator EAST começou no mês passado no Instituto de Física de Plasma da Academia de Ciências da China em Hefei, capital da província oriental de Anhui e gerou uma corrente elétrica de 250 quiloampérios durante cinco segundos.
O Instituto de Física de Plasma tem destinado em oito anos, 200 milhões de yuans (US$25 milhões) na construção do reator experimental.
Em comparação com outros projetos similares de outros países, o EAST tem sido o reator mais barato, o mais rapidamente desenvolvido e o primeiro em entrar em funcionamento.
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