A China passou por mais um inverno quente incomum, com a capital chinesa registrando uma temperatura recorde em 160 anos, informou ontem(27) o Diário do Povo.
A China registrou uma temperatura média de 2,6 graus Celsius abaixo de zero de 1º de dezembro a 25 de fevereiro, 1,8 graus mais alto que o normal.
A temperatura bateu um recorde de 16 graus Celsius em Beijing, em 5 de fevereiro, um novo recorde desde que a cidade iniciou o registro de temperatura em 1840.
A temperatura média na primeira quinzena de janeiro na província de Heilongjiang, nordeste do país, foi a mais alta no período desde 1951.
Um meteorologista do Centro do Clima de Estado disse que o inverno quente tem efeitos negativos sobre a saúde humana e o cultuvo de plantas.
Qin Dahe, diretor da Administração de Meteorologia da China, disse que o inverno quente foi causado pelo aquecimento global.
Emissões de gases de estufa, sobretudo dióxido de carbono, são consideradas amplamente como o principal fator do aquecimento global.
Como o segundo maior emissor de gases de estufa do mundo, depois dos Estados Unidos, a China prometeu melhorar sua eficiência de uso de energia através de estabelecer a meta de reduzir seu consumo de energia em 20% por unidade do produto interno bruto (PIB) entre 2006 e 2010, disse Qin.
No entanto, a China não cumpriu a meta de reduzir o consumo de energia por unidade do PIB em 4% no ano passado.
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