A construção quadrada que estamos vendo é o Salão da Harmonia Central, onde o imperador fazia um pequeno repouso antes das grandes cerimônias. Será que servia apenas como uma sala de descanso para o imperador? Não, ele tinha outras funções. Servia também como o local para o imperador revisar o livro genealógico imperial de década em década.
Segundo a tradição, logo no início da primavera, o imperador tinha que ir ao Altar ao Deus da Agricultura que se localizava no sul da cidade, a fim de realizar lá um ritual, imitando o trabalho de aração de terra para mostrar sua atenção à agricultura. Às vésperas, o imperador verificava sementes e instrumentos agrícolas no Salão da Harmonia Central. Revisava também aqui as mensagens de sacrificio para os rituais a realizar no Templo da Terra, no Templo aos Ancestrais e no Templo do Céu.
Vamos aproximar-nos dele. De um lado do Salão, há um unicórnio, símbolo da felicidade. Segundo uma lenda antiga, o animal podia caminhar 9000 quilômetros por dia, e entendia todas as línguas. Com o animal ao lado, o imperador parecia mais bondoso e inteligente. O elefante, com temperamento manso e os quatro membros grandes, simbolizava a estabilidade e tranquilidade da sociedade e do poder. Veja agora, o vaso em cima do lombo do elefante. Chama-se o vaso de tesouro, onde depositava cereais, significando que todo o império, com boa colheita agrícola.
Vamos seguir para frente.
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