Cientistas chineses e japonses concluíram o projeto de proteção de um afresco de 1.400 anos nas ruínas de Dandanulike, no coração de Taklimakan, o maior deserto do país. A recuperação da obra, que cobre dez metros quadrados, contou com a participação de cientistas provenientes da Universidade Japonesa de Budismo, Instituto de Investigação de Cultura e Arqueologia de Xinjiang e Museu Nacional.
O afresco, que narra uma história budista, foi pintado nas paredes do antigo Templo Dandanulike, no sul da Região Autônoma da Etnia Uyugur de Xinjiang. Descoberto por um grupo de arqueólogos sino-nipônico em 2002, a obra estava sendo ameaçada pela ação do vento, areia e variações de temperaturas, segundo o restaurador do Museu Nacional, Tie Fude.
As ruínas foram descobertas em 1986 pelo explorador sueco, Sven Hedin. Muitos seus objetos estão distribuídos em museus no exterior, incluindo o Museu Britânico de Londres e o Museu Indische Kunset, em Berlim.
O fresco recuperado será exibido no Instituto de Investigação de Cultura e Arqueologia de Xinjiang.
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