Sobre CRI Sobre Dept.
HomeGeralEconomiaCulturaVidaEsportesChinêsWebcast
Noticiário (09-05-12)
Horário e Frequência
Minha música
Sua palavra
Correspondente Rio de Janeiro
60 Anos da Nova China
Rádio on Line
Semana no Esporte-Luis Zhao
Nos Ares da Cultura
-Inês
Sociedade Chinesa
-Luisinho
Viagem pela China-Silvia
Repórter da China
-Catarina
Encontro da CRI com seus Ouvintes
-Alexandra

Treze pandas gigantes filhotes se mudam para nova casa

Palácio de Verão

Templo de Céu
Pavilhão da Harmonia Suprema
2006-06-15 17:10:04    cri

A construção que estamos vendo em frente é o Pavilhão da Harmonia Suprema. Nos dois lados, há dois imponentes leões de bronze, como se fossem guardiões da porta, é o maior par de leões no Palácio Imperial. De acordo com nossos antepassados, o leão é o animal nobre que protegia o legítimo e afugentava azares, razão pela qual, eles eram postos diante de quase todas as portas da Cidade Proibida para assim defender simbolicamente a dignidade e o poder imperial.

Vamos subir a escadaria e conhecer o Pavilhão da Harmonia Suprema. Durante a dinastia Ming, foi neste local que o imperador dava audiências matinais a seus ministros e discutia assuntos do império. É claro que imperadores corruptos não trabalhavam de manhã.

O Palácio Imperial, com uma superfície total de mais de 720 mil metros quadrados, tem uma área de construção de 150 mil metros quadrados e se extende por 960 metros do norte a sul e 750 metros do leste a oeste. Até agora, mantêm-se intactos mais de 8700 cômodos. O muro do Palácio possui dez metros de altura e o rio circundante 52 metros de largura. Nos seus quatro cantos, erguem-se as torres de vigia com desenhos bem bonitos e esculturas espetaculares.

No Palácio Imperial residiam 24 imperadores das dinastias Ming e Qing, que dominavam o império chinês por 491 anos. O conjunto arquitetônico se divide em duas partes: corte exterior e corte interior. A corte exterior constituia o local onde o imperador dava audiências e realizava grandes cerimônias e festas. Ela abrangia os três maiores salões, a saber, os Salões da Harmonia Suprema, da Harmonia Central e da Harmonia Preservada. A corte interior constituia as residências do imperador, imperatriz e suas concubinas, onde o imperador tratava os trabalhos cotidianos, abrangindo os Palácios da Pureza Celestial, da União Celeste e Terrestre e da Tranquilidade Terrestre, assim como os seis palácios ocidentais e os seis palácios orientais. Em 1911, uma revolução ? Revolução de Xinhai, derrubou o governo da dinastia Qing, porém os revolucionários e a corte firmaram um acordo, permitindo que o último imperador Pu Yi continuava vivendo na corte interior. Em 1914, os três maiores salões foram abertos à visitação pública, conhecidos como o Museu de Relíquias. Em 1924, o último imperador Pu Yi foi expulso do Palácio Imperial, com isso, a corte interior foi aberta para o público em 1925 e tinha o nome como o Museu do Palácio Imperial. Em 1947, o Museu do Palácio Imperial e o Museu de Relíquias foram unificados e se manteve o nome do Museu do Palácio Imperial. Desde 1949, ano em que se fundou a República Popular da China, o Muséu do Palácio Imperial foi alvo de muita atenção do govêrno chinês, com verbas especiais para sua manutenção e conservação. Em 1961, ele foi incluído na lista dos patrimônios culturais mais importantes do país. Em 1987, o museu foi tombado como patrimônio cultural mundial da Humanidade pela Unesco. Na atualidade, ele é o maior conjunto arquitetônico imperial da China com mais de milhões de documentos bem arquivados.

 
Leia mais Comentário
<  E-Mail  >