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(GMT+08:00) 2006-06-30 14:24:54    
China apóia desenvolvimento das zonas étnicas com pouca população

cri
A China é um país multiétnico. Além dos Hans, há outras 55 minorias étnicas. Destas, apenas 22 possuem menos de 100 mil membros. A maioria delas, contudo, vive nas zonas mais remotas e com baixo nível de desenvolvimento econômico. Por isso, a China vem adotando várias medidas para elevar a qualidade de vida dessa população.

A CRI visitou algumas dessas zonas no sudoeste e nordeste do país. A etnia Nu, por exemplo, vive na província de Yunnan, no Sudoeste da China. Os repórteres da CRI chegaram em Gongshan, capital distrital, depois de passar 18 horas em um ônibus e andaram a pé por um caminho montanhoso por mais de uma hora, chegando, finalmente, a uma aldeia onde os Nus vivem, chamada Jiasheng. A aldeia é rodeada por montanhas cobertas de neve e tem acesso plano. Nos lados da rodovia foram construídas novas casas de tijolos e telhas.

Na casa do aldeão, Liu Yanghai, os repórteres observaram o televisor a cores, geladeira, máquina de lavar, entre outros eletrodomésticos postos na sala de visitas. Liu informou à reportagem que a partir do ano 2000, os camponeses da aldeia começaram a desenvolver o turismo. Com a nova fonte econômica, os aldeãoes começaram a construir novas casas e a comprar eletrodomésticos. Porém, ele apontou que há cinco ou seis anos, os Nus levavam uma vida difícil, sem eletricidade, acesso a rodovias, escola primária, clínica e água potável.

Para melhorar tal situação, a partir do fim do século passado, a China adotou uma série de medidas. Por exemplo, entre 2002 e 2004, o governo chinês investiu mais de cem milhões de yuans para aperfeiçoar as condições de abastecimento de água, energia elétrica e de construção de rodovias entre outras instalações infraestruturais.

Com a finalidade de acelerar o desenvolvimento dessas zonas, em 2005, a China elaborou o "Programa sobre o Apoio ao Desenvolvimento das Zonas Onde Habitam Minorias Étnicas com Pouca População" que entra em vigor entre 2005 e 2010. Sobre isso, o vice-diretor do Departamento de Economia subordinado à Comissão Estatal de Assuntos Étnicos da China, Le Changhong assinalou:

"O programa visa resolver o problema de garantir a vida básica da atual população pobre de zonas habitadas pelos poucos residentes étnicos em cinco anos, fazendo com que essas zonas cheguem ao menos no nível médio de desenvolvimento".

Ele afirmou que para concretizar tal objetivo, nesses cinco anos, os governos locais de diversos níveis investirão um bilhão de yuans para melhorar a produção e vida cotidiana.

A minoria étnica Pumi vive no noroeste da província de Yunnan, com pouca população. Na aldeia de Ganzhuhe, os repórteres da CRI viram que as rodovias de lá foram construídas. Com a ajuda do governo local, os aldeaõss desenvolveram a criação bovina. A funcionária encarregada de assuntos étnicos locais, He Juzhen, relatou que o governo local ofereceu gratuitamente dois bois a cada família Pumi, desejando que elas aumentassem a renda familiar. Ela disse:

"Depois de solicitar opiniões dos agricultores, investimos um milhão de yuans na criação bovina. Agora, cada família camponesa pode aumentar a renda em mais de um mil yuans por ano". A aldeã Yang Shuxiang, informou à reportagem que a criação bovina pode aumentar a renda familiar. Dessa forma, Yang pode pagar as despesas escolares dos dois filhos dela.

Outro exemplo da minoria étnica Hezhe, na província de Heilongjiang, nordeste do país. Agora, todas as aldeias dessa etnia têm eletricidade, rodovias e aguá potável. Por intermédio do desenvolvimento do turismo, os hezhes estão percorrendo o caminho de enriquecimento.