As economias da América Latina crescerão por forte crescimento da Argentina em uma média de 4,6% durante 2006, segundo o informe anual do Banco de Pagamentos Internacionais (BPI), divulgado no dia 26, no Chile.
A instituição internacional com sede em Basiléia, Suíça, destacou as positivas cifras econômicas registradas no Chile e a expansão das economias emergentes desde 2002.
"O forte crescimento econômico está acompanhado por um aumento de valor das exportações e por elevados déficits por conta corrente, o que permitiu reduzir a carga financeira da dívida externa", segundo o informe.
O BPI prevê que a atividade econômica da Argentina se ativará 7,7% durante este ano, enquanto a do México, 4% e do Brasil, 3,5%.
Segundo o banco internacional, as economias emergentes têm desfrutado de condições externas favoráveis, com uma demanda mundial vigorosa e de um acesso mais fácil ao financiamento externo.
Porém, a entidade questionou as autoridades das economias emergentes a "aproveitar adequadamente estas circustâncias favoráveis para assegurar melhoras duradouras na sua posição fiscal".
Neste sentido, o BPI advertiu que as prevenções de crescimento da América Latina para 2006 estão sujeitas a riscos já que a reativação depende de suas exportações, o que poderia ser vulnerável pela volatilidade das economias industrializadas e chinesas.
O BPI advertiu também que os riscos inflacionais são devido à volatilidade dos preços das matérias primas e dos níveis muito baixos ou negativos em que se situam os tipos de interesses reais em curto prazo, mesmo que "até agora a inflação tenha estado contida".
O organismo concluiu que o desafio das autoridades de muitos países "é evitar erros nas políticas monetárias que podem por em perigo a estabilidade macroeconômica e financeira".
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