Segundo UOL
Nascimento: 22/04/1982, em Brasília (DF)
Peso: 76 kg
Altura: 1,86 m
Clubes: São Paulo (2000 a 2003); Milan-ITA (2003 a 2006)
Títulos: Torneio Rio-São Paulo (2001); Campeonato Italiano (2004); Copa do Mundo (2002); Copa das Confederações (2005)
Copas: 1 (2002)
Ele é o "intocável" da seleção de Carlos Alberto Parreira. Se há quatro anos Kaká era a jovem revelação que pouco teve oportunidades no grupo campeão de Luiz Felipe Scolari, hoje o meia do Milan chega à Copa do Mundo com reputação de grande estrela, como um dos homens que pode decidir a favor do Brasil.
Titular absoluto do Milan e reverenciado no futebol europeu, Kaká desempenha um papel importante no "quarteto ofensivo" da seleção brasileira, com responsabilidade de criar as jogadas e municiar os atacantes definidores.
Amadureceu com a camisa da seleção brasileira ao longo da campanha nas eliminatórias do Mundial. A grande afirmação, no entanto, aconteceu no título da Copa das Confederações, em 2005, quando teve atuação brilhante na vitória sobre a Argentina na decisão.
Os primeiros passos no futebol do meia nascido em Brasília aconteceram no São Paulo. Bastou Kaká estrear no time principal para os saudosistas começarem a compará-lo com o ex-meia Raí, um dos maiores jogadores da história do clube. Sua estatura, passadas largas e boa visão de jogo levaram os torcedores a chamarem a revelação de "o novo Raí".
Mas as semelhanças param por aí. Franzino, Kaká é um jogador "de laboratório". O meia foi acompanhado pelo Departamento de Fisiologia do São Paulo desde que entrou nas categorias de base do clube desde que descobriu-se que sua de idade óssea era defasada.
O meia teve sua primeira chance no time principal do São Paulo, num clássico contra o Santos, marcou um dos gols da vitória por 4 a 2 e se transformou na nova esperança da torcida tricolor. Voltou a destacar-se marcando duas vezes contra o Botafogo, na decisão do Torneio Rio-São Paulo. Depois do título, decidiu mudar a grafia de seu nome: mudou de "Cacá" para "Kaká".
Em 2001 assumiu de vez a condição de ídolo e titular do São Paulo. Após fazer um ótimo Campeonato Brasileiro, foi muito elogiado pelo técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari.
Kaká foi convocado para a Copa de 2002 e foi comparado a Ronaldo na Copa de 94. Jogador mais jovem do elenco, o então são-paulino teve melhor sorte que o "Fenômeno", já que chegou a atuar contra a Costa Rica, o que não aconteceu com Ronaldo na conquista do tetra.
Depois do título mundial, passou mais um ano no São Paulo. Mas, sofrendo a cobrança da torcida, que exigia conquistas, Kaká acabou decidindo precocemente optar pela aventura no futebol europeu. Até o momento, é possível dizer que a escolha do meia foi a mais adequada.
Hoje, Kaká desfruta de respeito e idolatria equivalentes às grandes estrelas do Milan, como o ucraniano Shevchenko e o veterano Paolo Maldini. Até o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que também é proprietário do clube de Milão, já declarou ser fã do brasileiro.
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