Segundo Daniel Tozzi e João Henrique Medice, enviados especiais do UOL, em Berlim (Alemanha), em Weggis, na Suíça, e Königstein, já na Alemanha, a seleção brasileira praticamente se isolou dos torcedores. Em Berlim, porém, o assédio será ligeiramente maior.
SEM REGALIAS
Segundo o gerente Christian Dembour, a delegação brasileira não fez nenhum pedido especial para a admnistração do Kempinski Hotel Bristol.
Dembour conta que não recebeu qualquer orientação para providenciar regalias específicas - costume, por exemplo, de estrelas da música quando vão a hotéis luxuosos em países estrangeiros -, nem mesmo com relação à alimentação dos atletas às vésperas do jogo de estréia na Copa do Mundo da Alemanha.
O luxuoso Kempinski Bristol, concentração da equipe até a partida de terça-feira, contra a Croácia, no estádio Olímpico, está localizado na região central da capital alemã. Ruas largas, comércio e muitos outros hotéis cercam o prédio, que recebeu um forte esquema de segurança neste domingo.
Os pentacampeões chegaram ao hotel, que é indicado pela Fifa, às 22h15 (17h15 no Brasil). A rua foi fechada pelos policiais e grades impediam a passagem dos torcedores - cerca de 500 - que se espremiam na calçada. Tudo por um sorriso de Ronaldinho Gaúcho e companhia.
O ônibus que trouxe a delegação estacionou próximo a um portão lateral e os jogadores e comissão técnica desceram lentamente rumo a um elevador exclusivo.
O camisa 10 do Barcelona foi um dos últimos a sair e cumprimentou o público. O capitão Cafu foi o único a se pronunciar. "O clima está legal. Todo mundo está sabendo da nossa responsabilidade; agora, vamos torcer pra começar o jogo logo, porque a ansiedade é grande".
O hotel, diferentemente dos anteriores, não estará à disposição apenas da seleção. O grupo terá um andar privativo, mas os demais continuarão recebendo hóspedes. No total, são 259 quartos.
Para evitar contratempos, Christian Dembour, gerente do hotel, afirmou que medidas foram tomadas. Segundo ele, apenas funcionários devidamente identificados circularão no andar brasileiro.
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