Na primavera, o norte da China, especialmente Beijing, foi atingido constantemente pela tempestade de aréia. A pergunta que fica é: que medidas o governo chinês têm adotado para resolver este problema?

Desde fevereiro, na região do norte do país, aconteceram pelo menos 10 tempestades de aréia, provocando morte e perdas econômicas. O alto funcionário do Departamento de Silvicultura da China, Li Tuo, disse que há dois motivos que causam o mau tempo:

"Nesta estação, no norte da China, a temperatura é alta com pequena prescipitação. O ar frio da Sibéria invade frequentemente esta região onde estão espalhados desertos e o deserto Gobi. Além disso, a corrente do ar procedente da Mongólia agravou a tempestade."

Como existe a origem, esta tempestade não poderá ser eliminada totalmente. Liu afirmou que, para diminuir esta calamidade natural, a China tem adotado muitas medidas efetivas, inclusive expansão de cobertura verde. Mas, como a tempestade de aréia é uma calamidade natural sem limite, devemos intensificar a cooperação internacional na prevenção. Liu disse que devemos cumprir rigorosamente as leis para isso.

Por exemplo: proibir rigorosamente o corte de árvores, a pastagem e o desbravamento da terra, desenvolver campanha de arborização e a cooperação internacional nesta área, inclusive atrair investimentos e altas tecnologias de outros países para evitar tal calamidade natural.

Além disso, o governo chinês conclama a criação de gados em currais e a participação nacional na prevenção contra a tempestade de aréia.

Faltam apenas dois anos e quatro meses para as Olimpíadas de 2008. Muitas pessoas estão se preocupando com a influência desta calamidade. Liu disse firmemente que a olimpíada não será influenciada por isso. Até porque, o governo chinês está promovendo a campanha de reflorestamento. Além disso, a Olimpíada de 2008 será realizada em agosto, quando não haverá a tempestade de aréia na capital.

Com o reflorestamento promovido nos últimos anos pelo governo, o ambiente melhorou bastante. Mas, a desertificação representa 18% do território chinês, significando que a situação é séria. Para diminuir a desertificação, foi construída uma faixa florestal que se estende do nordeste ao noroeste da China. Ela desempenha um importante papel na prevenção contra a aréia. Porém, a situação continua séria.

O governo chinês já elaborou um projeto para tal fim por longo período. Liu disse que o objetivo da China é controlar totalmente a desertificação até 2010. Em 2020, serão tratados 50% do terreno desertificado e, em 2050, este problema estará resolvido completamente.

Além disso, a ecologia nas regiões arenosas deverá ser protegida.

A prefeitura de Beijing estabeleceu uma meta que diz que, até 2008, Beijing deverá ter por ano, 230 dias com céu azul. Este ano, a meta será de 238 dias. Embora tenha ocorrido muita tempestade de aréia na primavera deste ano, a meta continuará a mesma.

Nos últimos 25 anos, mais de 9,930 bilhões de pessoas participaram voluntariamente da arborização. Foram plantadas 47,5 bilhões de árvores, elevando a taxa de cobertura verde de 12%, na década de 80, para 18.2% em 2005. E a superfície verde urbana elevou-se de 10.1% em 1981 contra 31.66% de hoje. A área verde pública subiu de 3.45 metros quadrados para 7.39 metros quadrados.

Sendo assim, o ambiente ecológico da China melhorou muito. As diversas províncias e cidades também responderam positivamente aos apelos do governo.