Cingapura, Malásia e Tailândia continuam atraindo turistas chineses. Segundo a Administração Estatal de Turismo da Tailândia, cerca de 150 mil chineses deverão visitar a Ilha de Phuket neste ano. No ano passado, foram registrados 100 mil visitantes.
O movimento é um símbolo da recuperação da indústria turística local, após a devastação provocada pelo maremoto no Oceano Índico em dezembro de 2004.
Ao mesmo tempo, os setores de turismo da Coréia do Sul e Japão atrairam viajantes chineses com a campanha de impulsionar o "Círculo Turístico no Nordeste Asiático". A Rússia e a República Popular da Mongólia também estão disputando a atenção dos turistas chineses.
Um observador do setor turístico chinês assinalou que a viagem de negócios dos chineses está se desenvolvendo do Sudeste Asiático para o Nordeste Asiático, beneficiando cada vez mais países vizinhos.
No dia 2 de maio, a esteticista Hu Mingming, voou pela quarta vez para a Ilha Phuket, na Tailândia, para passar o feriado. Para ela, desfrutar da ilha tailandesa apanhando sol durante uma semana foi "maravilhoso". Como um destino frequente dos turistas chineses, a Ilha Phuket, que representa os países do Sudeste Asiático, ocupa posição privilegiada aos olhos dos consumidores chineses: atraindo um número cada vez maior de visitantes da China.
Segundo as estatísticas da Administração Estatal de Turismo da China, durante esse período turístico, além de visitar as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau, os principais destinos dos turistas chineses no exterior continuaram sendo os países periféricos, sobretudo os do Sudeste Asiático, como as primeiras opções. Os viajantes chineses se tornaram pilares em elevar lucros e aumentar empregos na indústria hoteleira, venda de mercadorias em geral e restaurantes de Cingapura.
Tal país quer ser uma estação de transbordo dos viajantes chineses. A organização mundial de turismo prevê que nos próximos 10 anos a China se tornará uma das principais potências mundiais de turismo. Milhares e milhares de visitantes chineses, que irão aos países africanos e aos do Oceano Índico, serão importantes para Cingapura, que se converterá num centro mundial de transporte aéreo.
Diferentemente de Hu Mingming, An Xin prefere lugares mais "curiosos", segundo ela. Ela foi ao Camboja durante o feriadão no momento em que o governo chinês ajudava a localidade a proteger suas relíquias históricas, que atraíram viajantes chineses. Seus consumos passam a ser uma das receitas de sucesso do país vizinho.
Na véspera do feriado, a Companhia da Aviação Civil da Coréia do Sul anunciou que aumentará para 50 as linhas aéreas sul-coreano-chinesas nos próximos cinco anos. Shanghai, centro econômico da China, Pusam, centro econômico da Coréia do Sul e Osaka, centro econômico do Japão, começaram a priorizar o turismo e a ampliar suas atividades até a Europa.
Segundo Liu Bin, analista nas questões de turismo, transporte e economia da China, durante o período do "Dia do Trabalhador" de 2006, a Rússia e a Mongólia se tornaram novos países-destinos procurados pelos turistas chineses.
Com a chegada do verão, as paisagens do Norde Asiático mostrarão sua especial atração. Esses dois países começam a "procurar" pelos benefícios trazidos pelos viajantes chineses. A Rússia criou a "associação do mundo sem fronteira entre os países" para os turistas chineses, a qual atrai um número cada vez maior de turistas chineses, utilizando as oportunidades que a China e a Rússia realizam mutuamente no "Ano Estatal".
Pela passagem do feriado, a China Southern abriu a linha áerea entre Beijing e Yakutsk. Trata-se da quinta linha aérea internacional sino-russa. A Companhia de Aviação Civl de Hainan também declarou a necessidade de abrir uma linha aérea com Petersburgo.
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