O Museu Nacional está promovendo a exposição "Os Tesouros dos Incas e seus Antepassados". É a maior mostra de arte pré-colombiana realizada fora do Peru. O acervo permanecerá em exposição até o dia 13 de setembro e integra o leque de programas destinados aos intercâmbios culturais sino-peruanos neste ano.
A exposição é fruto de um hercúleo trabalho de contatos diplomáticos, visitas de arqueólogos chineses a museus peruanos e de mais de um milhão de dólares em investimentos. "Ela mostra o lado imortal da humanidade", afirmou diretor do Museu Nacional da China, Lu Zhangsheng.
O acervo é composto por 248 objetos, a maior parte dos quais utilizada em ritos de sacrifício desde as culturas pré-históricas até 1532, ano em que a Capital do Império Inca, Cuzco, foi conquistada pelos espanhóis comandados por Francisco Pizarro.
A mostra exibe também uma ampla representação de objetos da civilização de Chavin (X-IV aC.), que une pela primeira vez as culturas andinas, costeiras e amazônicas, assim como do Império Wari entre os séculos VI e XI, e da refinada arte das culturas urbanas que precederam a incas, como a de Lambayeque.
A estrela da exposição é um "tumi" (objeto de sacrifício) de ouro da cultura Lambayeque. Coroas de prata, cerâmicas com motivos eróticos e outras estatuetas que parecem predecessores da arte cubista devem deslumbrar os visitantes.
A que inclui também umas jornadas gastronómicas com prestigiosos cozinheiros peruanos e a visita da Academia José María Arguedas, o melhor grupo folclórico do país.
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