Dia primeiro de maio, o presidente boliviano Evo Morales anunciou a nacionalização das transnacionais de gás e petróleo, o que provocou forte reação do Brasil, Argentina e Espanha.
Com o fim de neutralizar as divergências, Brasil, Bolívia e Argentina vão realizar uma cúpula para discutir as possíveis influências da decisão boliviana aos países interessados e a solução da crise no dia quatro de maio.
Informa-se que mais de 20 transnacionais controlam atualmente 72% da indústria de petróleo e gás boliviano, e cerca de 60% do consumo de gás natural do Brasil depende de sua importação da Bolívia.
Por sua vez, a Argentina começou a importar, há dois anos, 7,7 milhões de metros cúbicos diários de gás natural boliviano. A decisão sobre a nacionalização das transnacionais de petróleo e gás causou logo, segundo a mídia local, um "grande impacto" no governo argentino.
A chancelaria espanhola comunicou ontem a sua "grande preocupação" com a decisão do governo de La Paz.
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