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(GMT+08:00) 2006-04-19 10:12:17    
Praticantes de artes marciais na rua Niujie de Beijing

cri

A etnia Hui é uma minoria étnica que gosta de praticar o Wushu, artes marciais. Em Beijing, há muitos de seus membros que o pratica.

Na comunidade dos Huis na rua Niujie de Beijing, há uma sociedade de praticantes de Wushu. Aos fins de semana ou nas festas, as pessoas que adoram o Wushu se reúnem para praticá-lo e trocar suas experiências sobre este esporte tradicional chinês.

Porque os Huis gostam de Wushu? Zhang Bin, membro da sociedade disse à nossa reportagem que os huis praticavam artes marciais e arco e flecha para sua autodefesa. Ele disse:

"Antigamente, praticávamos o Wushu para defender o nosso lar".

O pai de Zhang também praticava Wushu. Influenciado por ele, argumenta, passou a dominar alguns de seus movimentos. Mas, foi somente após os 17 anos que começou a praticá-lo efetivamente, alcançando vários prêmios em Beijing.

Agora, Zhang é um empresário muito ocupado. No entanto, o Wushu ocupa o seu tempo livre.

Yang Hongliang, vice-presidente da sociedade, é outro adepto de Wushu. Seus parentes o incentivavam a praticá-lo. Aos 20 anos, aderiu de corpo e alma à sua prática. Nos primeiros anos da prática, não gostava muito do esporte considerando-o chato e cansativo. Porém, ele manteve a prática sob os estímulos dos pais e começou a dominar as regras deste esporte. Logo depois, começou a sentir os seus benefícios. Ele disse:

"Ele fortalece o meu corpo. Além disso, a prática diversifica o meu cotidiano e tornou-se fonte de algumas de minhas inspirações."

A modalidade de Wushu que a maior parte dos huis na rua Nuijie pratica se chama box "Baiyuantongbei" e é uma escola tradicional de artes marciais da etnia. Quanto a este boxe, temos que falar sobre o senhor Zhang Guizeng, criador da Sociedade de Wushu Tradicional da rua Niujie e pai de Zhang Bin. Zhang Guizeng era um mestre famoso de Wushu e iniciou a prática aos 11 anos. Quando pequeno, esta escola de boxe tradicional estava à beira de extinção. Para salvá-la, Zhang e seu colega visitaram muitos mestres para estudar suas regras e movimentos, bem como recolher os dados dispersos entre a população. Além disso, Zhang escreveu um livro sobre o boxe.

Zhang ainda admitiu muitos alunos, incluindo alunos japoneses, sul-coreanos.

Zhang Xinbin, aluno de Zhang Guizeng e funcionário da Associação de Wushu de Beijing, tem muita saudade de seu professor que faleceu no ano passado. Ele disse:

"Zhang Guizeng deu uma grande contribuição ao Wushu. A sociedade de Wushu criada por ele vai continuar desenvolvendo este esporte no futuro."

Com espírito de Zhang Guizeng, seus alunos também admitem outros alunos para divulgar o boxe. Da mesma forma, participam de várias competições.

Quanto aos praticantes, Meng Ying, funcionária da repartição comunitária, disse:

"Eles desempenham um papel importante para o desenvolvimento de Wushu, contribuem para nossa comunidade e transmitem e desenvolvem o Wushu e cultura da rua Niujie".

Com o desenvolvimento da cidade de Beijing, a aparência da rua Niujie mudou bastante, porém, o Wushu não mudará e será transmitido de geração a geração.

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