Como resultado dos esforços conjuntos da China e os Estados Unidos, a visita de Estado que realizará o presidente Hu Jintao aos EUA será coroada com êxito e exercerá uma influência transcendente no fortalecimento dos intercâmbios e cooperação de ambos os países nas diversas esferas e na promoção geral das relações de cooperação construtiva bilateral no século XXI.
O embaixador chinês nos EUA, Zhou Wenzhong, fez estas afirmações ao conceder uma entrevista exclusiva ao correspondente do Diário do Povo nos EUA.
A convite do presidente norte-americano George W. Bush, o presidente chinês Hu Jintao realizará uma visita aos EUA entre os dias 18 e 21 de abril. Esta será a primeira visita aos EUA que o presidente Hu realizará depois de assumir o cargo de presidente da China. Trata-se de um acontecimento transcendente nas relações sino-americanas depois das reuniões dos chefes de Estado de ambos os países que tiveram lugar no ano passado respetivamente em Nova Iorque e Beijing. A visita do presidente Hu tem como objetivo ampliar o consenso, aprofundar a cooperação e impulsionar de maneira geral o desenvolvimento das relações de cooperação construtiva entre ambos os países. Desde há muito tempo, ambos os lados tem feito uma série de ativas consultas e preparativos sobre a visita de Hu, disse Zhou Wenzhong.
As relações sino-norte-americanas constituem umas das mais importantes relações bilaterais no mundo atual. Como o maior país em vias de desenvolvimento e o maior país desenvolvido, a China e os EUA estão assumindo importantes responsabilidades pela paz, a segurança e a prosperidade do mundo especialmente da região da Ásia e o Pacífico. No entanto, devido às diferenças do sistema social, o nível de desenvolvimento econômico e o fundo histórico e cultural, a China e os EUA tem divergências e contradições em alguns problemas. Sem embargo, ambos os países contam com amplos e importantes interesses comuns, o que ocupa o primeiro lugar. A China e os EUA devem e podem desenvolver as prolongadas e estáveis relações de cooperação construtiva, afirmou o diplomata.
Durante os 27 anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre ambos os países, as relações bilaterais têm feito progressos em múltiplas esferas. Na atualidade, tem acontecido profundas mudanças na situação mundial. A sociedade humana se tem livrado do pensamento da guerra fria e as confrontações, e as aspirações à paz, o desenvolvimento e a promoção da cooperação se tem transformado em uma irresistível corrente histórica. Entrelaçam-se os interesses dos diversos países, interdependentes mais profundamente. Neste fundo, os interesses de ambos os países tem aumentado em vez de reduzir-se, a base de cooperação bilateral tem sido fortalecida em vez de ser debilitada e a importância das relações sino-norte-americanas tem sido mais proeminente em vez de minorar-se.
Atualmente, as relações sino-norte-americanas se mantem, em seu conjunto, em uma boa tendência de desenvolvimento estável. São múltiplas as comunicações e contatos ao nível alto de ambos os países e tem aumentado notavelmente os diálogos e intercâmbios a diversos níveis e em diversos terrenos. Ambos os países tem feito progressos no intercâmbio e cooperação na economia e comércio, a luta antiterrorista, a aplicação de leis, a prevenção de proliferação, a prevenção e tratamento das doenças contagiosas, a ciência e tecnologia, a educação e outras esferas. Os dois países também estão realizando diálogos e coordenação eficientes no problema nuclear da península coreana, o problema nuclear iraniano, a reconstrução do Iraque, os assuntos da ONU e em outros problemas internacionais e regionais. Desejamos que ambos os países cooperem mais estreitamente para promover a paz, estabilidade e prosperidade na região da Ásia e o Pacífico e no mundo inteiro, disse o embaixador chinês nos EUA.
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