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(GMT+08:00) 2006-04-12 14:19:04    
China, um mercado de oportunidades

cri

O rápido desenvolvimento econômico da China dá mais oportunidades a seus cidadãos para alcançarem sucesso e fortuna. Cada vez mais estrangeiros também vêm ao País para procurar chances.

Zheng Zhong, um comerciante da cidade de Shenzhen, cidade sulista da China, gastou uma década para concretizar seu sonho. Agora, ele já transformou seu pequeno estúdio numa companhia de design e engenharia que registra uma receita anual de 400 milhões de yuans (igual a US$49,3 milhões).

Em 1993, Zheng abandonou seu emprego na Academia de Artes de Guangzhou, uma das melhores escolas no setor na China, e abriu um estúdio com dois colegas em Shenzhen, a primeira zona econômica especial do país criada no início da reforma e abertura ao exterior em fins da década de 70.

"Não foi uma decisão impulsiva. Eu quis fazer umas coisas mais excitantes e enfrentar mais desafio. Por isso, abandonei meu emprego e criei minha companhia", disse Zheng.

Naquela altura, Shenzhen já foi transformada duma simples aldeia de pesca numa cidade moderna, devido às políticas de reforma e abertura. Zheng e seus colegas empregaram designers jovens e alugaram uma sala do hotel, onde trabalhavam dia e noite.

A companhia obteve um passo essencial em 1996, quando ganhou uma concorrência de design e engenharia na cidade de Changzhou da província de Jiangsu, para um banco local.

O projeto de dez milhões de yuans gerou sua primeira grande fortuna e Zheng expandiu rapidamente seu negócio e registrou duas companhias, Asian Time Engineering (HK) Ltd, e uma companhia de design em Hong Kong em 1999.

Na atualidade, ele ainda lidera um grupo de design, constituído por 15 membros, inclusive seis empregados de Hong Kong e Cingapura.

Ele disse que o governo local tem criado, nos últimos anos, um ambiente aberto e inovativo, o que atrai muitos intelectuais de outras cidades da parta continental chinesa.

O governo municipal de Shenzhen lançou uma idéia de transformar a cidade numa "Metrópole de Design e Engenharia" em 2004. "Os designers de Shenzhen já conquistaram uma grande reputação na área", Zhang disse.

Ele ainda sugeriu que o governo local promova mais intercâmbios internacionais entre as empresas locais e estrangeiras e melhore a administração do setor para garantir a concorrência justa.

Simon Stokes, consultor de serviços financeiros, mudou para a China há quatro anos para obter novos avanços na carreira.

O incidente de 11 de setembro acontecido nos Estados Unidos afetou a economia mundial e diversos setores, inclusive as consultorias. Por isso, Simon teve que procurar novo emprego. A China foi sua primeira escolha.

"Desde 1999, tem pensado na China porque achei que o País me ofereceria muitas oportunidades depois do seu ingresso à Organização Mundial do Comércio. Meu foco comercial é oferecer serviços de consultaria às instituições financeiras na China e Ásia. Shanghai, centro financeiro da China, foi obviamente um lugar para eu viver e trabalhar".

O início da carreira de Simon foi lento. Ele gastou dois anos para entender a cultura dos negócios da China. Gradualmente, com seus esforços, ele obteve o primeiro negócio na China. Uma instituição financeira européia quis que ele oferecesse sugestões profissionais aos seus escritórios em Hong Kong e Taiwan.

Atualmente, Simon já se tornou um consultor muito procurado em Shanghai. Os clientes dele incluem escritórios governamentais, instituições financeiras e companhias multinacionais.

"É muito interessante trabalhar na China. Já visitei muitos lugares e sou feliz aqui", disse ele.