Durante seu giro de visitas pela Oceânia, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao conclamou o diálogo com os dirigentes dos pequenos países ilhéus. O dirigente chinês assistiu à cerimônia inaugural da Primeira Reunião Ministerial do Fórum sobre o Desenvolvimento Econômico e Cooperação da China e os Países Ilhéus do Pacífico. A China e oito países ilhéus do Pacífico firmaram um programa para o desenvolvimento e cooperação.
A Nova Zelândia, a que o primeiro-ministro chinês realizou sua visita é o maior dos países ilhéus do Pacífico meridional, com uma superfície de 270 mil quilômetros quadrados. Apesar de contar com uma superfície um pouco maior que a da Grã-Bretanha, a Nova Zelândia figura entre os países pequenos em comparação com a Austrália com 7,68 bilhões de quilômetros quadrados.
A história tem demonstrado que todos os países, sejam grandes ou pequenos, podem fazer importantes contribuições ao progresso da civilização humana. A Grã-Bretanha com uma pequena superfície de território ficou na dianteira na revolução industrial e criou uma nova civilização industrial, o que tem ficado inscrito nos anais do desenvolvimento da civilização humana.
Já em princípios da década de 50, pouco depois da fundação da República Popular da China, a Suécia, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Holanda foram os primeiros países em reconhecer o gigante asiático e em estabelecer as relações diplomáticas com ele.
Em contraste com este, os políticos dos Estados Unidos, a potência do Ocidente mais desenvolvida na ciência e tecnologia, não sabiam quem representa a China, e já vinte anos depois da fundação da Nova China, estabeleceu as relações diplomáticas com este.
Este mostra que alguns pequenos países são igualmente capazes de adaptar-se à corrente do desenvolvimento histórico e promover o progresso histórico. A Nova Zelândia tem sido o primeiro país em firmar com a China o acordo bilateral sobre o ingresso da China à Organização Mundial de Comércio, em reconhecer o statu quo completo de economia de mercado e em iniciar as negociações sobre o comércio livre bilateral.
Este indica que ao tratar as relações com a China, o governo da Nova Zelândia tem abandonado o preconceito sobre o sistema social, respeita a opção do povo chinês por seu próprio caminho de desenvolvimento, vê com bons olhos o progresso da China em sua abertura e reforma e atua baseando-se nos interesses dos dois países ao longo prazo para promover a sincera cooperação de igualdade e benefício mútuo.
Em agudo contraste com este, algumas potências do Ocidente sempre avalia a China através dos óculos de cor, propagam todo tipo da "teoria da ameaça da China", recorrem a todos os meios abertos e ocultos para conter a China, não poupam seus esforços por impor seu próprio modelo de desenvolvimento e conceito de valores sobre a China. Este deu origem inevitavelmente à oposição da China e a tensão das relações bilaterais e não favorece os fundamentais interesses dos povos de ambas as partes.
O enorme contraste da atitude da Nova Zelândia com a de algumas potências do Ocidente com respeito à China tem mostrado que os pequenos países também são capazes de realizar coisas de importância sempre que se adaptem à corrente do desenvolvimento histórico, respeitem à realidade de diversidade do mundo e promovam o diálogo e cooperação entre as diferentes civilizações.
O conceito da Nova Zelândia sobre as relações internacionais favorece tais relações e a criação de um mundo harmonioso. A Nova Zelândia tem mostrado a outros países do Ocidente a tendência de desenvolvimento da nova ordem internacional.
Os fatos tem confirmado que a China e a Nova Zelândia tem muita linguagem comum em respeito à diversidade do mundo, a promoção das relações internacionais, a construção do mundo harmonioso, o fortalecimento da cooperação Norte-Sul e a busca da igualdade, confiança recíproca e colaboração de benefício mútuo entre diversas civilizações.
A visita do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao à Nova Zelândia e suas reuniões com os dirigentes dos países ilhéus no Pacífico meridional mostram que a China respeita as opiniões dos países pequenos e seus interesses e deseja cooperar com a Nova Zelândia e outros países ilhéus no Sul do Pacífico. Esta cooperação estabelecerá um exemplo nos esforços por construir um mundo harmonioso. Obviamente, em seus esforços por promover a sincera cooperação, a China e a Nova Zelândia estão fomentando as relações internacionais de novo tipo cumprindo uma grande causa em busca do progresso da civilização humana.
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