Luo Zhongjun, sub-diretor geral da construção do projeto, indicou que o projeto hidroelétrico é o maior do Tibet e que tem sido um grande êxito para a Região Autônoma, apesar de não alcança a capacidade das plantas elétricas nas zonas do Leste do país, com uma economia mais desenvolvida.

A construção da planta, que conta com quatro grupos de geradores com uma capacidade de 25 mil quilovates cada, foi iniciada em maio de 2003. Oitenta por cento do custo do projeto, 1,34 bilhão de yuans (cerca de US$165 milhões), provem de fundos estatais.

Além de gerar eletricidade, o projecto também contribuirá ao controle das inundações e à irrigação das terras agrícolas.

O rio Lhasa, que tem a origem ao pé sulista das montanhas Nyainqentanglha, atravessa os subúrbios a Leste de Lhasa, capital da Região Autónoma do Tibet, e entra no rio Yarlung Tsangpo, conhecido também como Brahmaputra quando sai da China.

Segundo uma pesquisa sobre os recursos hidroelétricos potenciais da China, o Tibet é capaz de produzir 110 milhões de quilovates de eletricidade hidráulica para colocar-se no segundo lugar do país, depois da província chinesa de Sichuan.

Na atualidade se têm| construído ao longo dos rios tibetanos instalações hidroelétricas com uma capacidade total de 500 mil quilovates.

Segundo o governo da Região Autônoma do Tibet anunciou recentemente, o governo local vai aumentar os esforços pela exploração dos recuros hídricos durante o 11º plano quinquenal com o fim de que os ricos recursos hídricos da região se tornem em sua vantagem para o desenvolvimento económico.