A China e o Brasil vêm mantendo um crescimento rápido no seu comércio nos últimos anos. Porém, o resultado ainda está longe de atingir um bom equilíbrio. Porém, devido a vasta distância geográfica, há obstáculos para tal comércio. O maior obstáculo, é a falta de conhecimento um do outro. Num café da manhã oferecido pelo vice-presidente brasileiro José Alencar dia 21 em Shanghai, mais de 30 empresas chinesas e brasileiras (em sua maioria, chinesas convidadas) participaram da discussão do assunto.
Na ocasião, muitas empresas mostraram grande interesse em colaborar com as empresas homólogas brasileiras, por exemplo, a empresa chinesa da área farmacêutica, Desano de Shang, Wang Zhengping, vice-presidente da empresa, falou muito sobre uma possível parceria com alguma empresa homologa brasileira para até investir na produção de remédios contra Aids, já que o Brasil é o país têm experiências na área e a empresa chinesa possui seus recursos de medicina tradicional chinesa e já tem experiência na produção de alguns tipos de coquetel contra Aids. Mas, até agora, a empresa chinesa não tem conhecimentos sobre como pode fazer isso.
Mais ou menos como esta, Responsável do Centro de Serviços para o Desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas de Shanghai, Zhang Limin também falou o seguinte: A China e o Brasil já têm projetos de cooperação entre grandes empresas, porém, devem ter mais parcerias entre empresas médias e pequenas. Tal proposta foi rapidamente respondida por representante do Sindicato da Indústria do Açúcar de Minas Gerais, Luiz Custódio e também por Sebrae de Minas Gerais.
Uma outra empresa Zhe Jiang Shibao Co. Ltd, também mostrou grande interesse em colaborar com alguma empresa brasileira em autopeças. Zhang Shiquan, presidente da empresa disse que a empresa é com dimensão de estender seus serviços, e o Brasil é famoso na indústria automobilística. É muito importante ter oportunidades para trocar informações e saber como podem efetuar a parceria.
O gerente-geral da companhia de Açúcar, Cigarros e Vinhos de Shanghai, Ge Junjie, espera que as empresas brasileiras entendam que se os chineses tomar um pouco mais café, comer um pouco mais açúcar, já que o consumo médio de açúcar de chineses é agora apenas 9 quilos por ano, e café, nem falar.
Empresas de celuloses e papéis também mostraram grande interesse?.
A voz no café da manhã foi apenas uma refleção de falta de conhecimentos entre empresários.
Provavelmente foi por esse motivo que foi celebrado um organismo "Fórum Brasil" composto por várias empresas brasileiras na China, tais como a CVRD, Embrae, Veirano Advogados?com a presença do vice-presidente brasileiro José Alencar e o embaixador Castro Neves. Segundo se informou, o Fórum é um grupo informal e sem fins lucrativos de empresas brasileiras na China. Apoiado pela embaixada brasileira em Beijing e pelo Consulado Geral em Shanghai que se encontrará regulamente para discutir os interesses de empresas associadas na China e também pode oferecer informações a empresas brasileiras e chinesas.
No Fórum de Cooperação e Desenvolvimento Económico Brasil-China realizado ainda em Shanghai dia 22, famosas empresas chinesas como Huawei, a maior empresa da área de telecomunicações e a empresa China National Minerais apresentaram suas experiências no Brasil.
Mas, dos presentes, os empresários também perguntaram sobre o ambiente social, quer dizer, se o governo tem medidas para melhorar o setor de segurança, um fato que preocupa alguns empresários chineses.
Em fim, empresários estão querendo a parceria com seus homólogos, por outro lado, empresários brasileiros também querem conquistar o mercado chinês ou levar investimentos para o Brasil.
Aguarde momento e vamos passar para o terceiro capitulo para escutar mais sobre o futuro de parceria entre os dois países : "China e Brasil: têm grandes espaços para a cooperação.
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