A estrada de ferro que liga a província de Qinghai à Região Autónoma do Tibet, que começará a funcionar de forma experimental em julho, será ampliada e se extende com um trecho que unirá Lhasa, a capital da Região Autônoma do Tíbet, com Xigaze, no sudoeste da Região.
O novo trecho se construirá no período do XI Programa Quinquenal de Desenvolvimento Econômico e Social (2006-2010), afirmou o presidente da Região Autônoma do Tíbet, Qingba Puncog, em uma entrevista exclusiva à Agência de Notícias Xinhua, concedida durante a sessão anual da Décima Assembleia Popular Nacional, o órgão de poder supremo da China.
A ferrovia Qinghai-Tibet com 1.142 quilômetros de extensão, que recorre as terras geladas da meseta Qinghai-Tibet para unir Golmud, cidade da província de Qinghai, com Lhasa, é a primeira que une o Tibet com outras zonas do país.
Puncog assinalou: "esperamos que a estrada de ferro Qinghai-Tibet psosa ajudar o desenvolvimento econômico da Região e venha trazer benefícios à população local".
Uma vez que esta ferrovia entrar em funcionamento, o trem conectará o Tibet com uma extensa rede ferroviária, e a viagem Beijing-Lhasa se reduzirá para 48 horas.
O presidente da região assegurou que como a proteção do meio ambiente era uma das principais preocupações, a estrada de ferro se mantem longe do hábitat dos animais salvagens, e reiterou, em relação ao "desastre ecológico" que têm dito alguns meios de comunicação estrangeiros, que esta nova via ferroviária não tem provocado nem provocará nenhum efeito negativo no meio ambiente da região.
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