O governo da Região Autônoma do Tibet anunciou que no período do 11º Programa Qüinqüenal (2006-2010), a região intensificará a exploração de seus ricos recursos hídricos para convertê-los numa verdadeira vantagem a favor do desenvolvimento econômico.
O Tibet concentra as nascentes de importantes rios nacionais e regionais, bem como de inúmeros lagos. O seu potencial de exploração energético é estimado em 110 milhões de kw, ou seja, mais de 20% do total nacional.
O Tibet construiu uma série de pequenas centrais hidrelétricas e colocou em funcionamento um projeto de transformação das redes elétricas para uso agrícola. Graças a isto, aumentou a capacidade instalada das centrais em 55.000 kw, transformou 5.520 kw da capacidade instalada disponível, resolveu o problema de abastecimento de 330.000 habitantes em 166 cantos e 883 aldeias, além de melhorar o uso de eletricidade para outras 90 mil pessoas. O abastecimento chegou a todos os cantos que possuem recursos hídricos, enquanto a taxa de disponibilidade de energia elétrica também cresceu nas aldeias já supridas.
O Tibet empreenderá a terceira etapa de construção e reconversão das redes elétricas de uso agrícola, ampliará o número de pequenas centrais conforme a conveniência local, explorará a energia solar e a energia eólica para geração elétrica.
A região também intensificará a proteção dos recursos hídricos de rios como o Yarlung Zangbo, o Lancangjiang, o Nujiang, o Jinshajiang, o Lhasa, o Nyang Qu (em Xigaze), o Nyang Qu (em Gongbogyamda) e o Yalong e o tratamento integral de seus canais. O objetivo é prevenir a contaminação de suas águas e de seus lençóis freáticos, bem como fortalecer o plano global das bacias de seus recursos hídricos.
Um outro plano especializado deve acelerar a implementação do projeto de água potável nas zonas agropecuárias e atingir a segurança de abastecimento para os habitantes e os rebanhos até 2010.
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