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(GMT+08:00) 2006-03-02 09:56:33    
Governo chinês priorizará agricultura, camponeses e zonas rurais no 11º Plano Qüinqüenal

cri

A expansão das vendas de veículos no mercado doméstico e o aumento dos pacotes turísticos chineses rumo ao exterior são alguns dos indicadores da elevação do poder aquisitivo da sociedade chinesa durante o período do 10º Plano Qüinqüenal. A mesma avaliação pode ser feita em relação à expansão do poderio econômico e da posição internacional chinesa.

Porém, ao observarmos a incessante expansão do setor da construção civil, especialmente quando o assunto envolve prédios urbanos, notamos que o desequilíbrio nos níveis de desenvolvimento entre as cidades e as zonas rurais segue se agravando.

A renda média anual dos camponeses equivale a menos de um terço dos trabalhadores urbanos. A falta de água potável atinge mais da metade das 600 mil aldeias chinesas. Muitas zonas rurais carecem de infra-estrutura mínima em termos de comunicações ou rodovias. Seus moradores, eventualmente, não têm acesso a bens de consumo como televisores.

O processo de industrialização é impulsionado pelo apoio prestado pela agricultura. O processo se inverte, após a participação da industrialização alcançar um grau relativamente alto na economia. Por isso, as cidades devem ajudar as áreas rurais e vice-versa, a fim de concretizar o coordenado desenvolvimento entre a indústria e a agricultura.

Segundo as "Duas Tendências", análise científica apresentada por Hu Jintao, secretário-geral do Partido Comunista da China (PCCh), a China entrou numa nova etapa de desenvolvimento. A indústria deve subsidiar a agricultura e as cidades promoverem o desenvolvimento das zonas rurais.

O desenvolvimento da agricultura indica a força da economia nacional. O enriquecimento dos camponeses implica na ampliação do poderio e da expansão da prosperidade nacional. Da mesma forma, a estabilidade das zonas rurais implica na estabilidade de toda a sociedade chinesa.

A partir de um novo e histórico ponto de partida, a China está chegando a um período chave: acelerar a promoção da construção de uma sociedade modestamente confortável e os passos da construção de modernização.

Para tanto, o PCCh apresentou o objetivo estratégico de construir o Novo Campo Socialista, ressaltando a estratégica de planificar conjuntamente as cidades e as zonas rurais. Ao mesmo tempo, indicou a opção por uma estratégia que fará com que a indústria ajude a agricultura e as cidades promovam o desenvolvimento das zonas rurais.

O documento Nº 1 do Comitê Central do PCCh emitido em 2004 prioriza a elevação da renda per capita dos agricultores. Ele apresenta as políticas de incentivo aos camponeses das regiões produtoras de cereais e aos que se concentram nas zonas pobres que ainda não resolveram o problema da alimentação e do vestuário. Neste ano, os camponeses chineses obtiveram 45,1 bilhões de yuans em benefícios oriundos da redução dos impostos agrícolas, isenção de taxas sobre os produtos típicos agrícolas (com exceção do tabaco), dos subsídios diretos ao plantio de cereais, da compra de sementes selecionadas e mecanização da agricultura.

O documento Nº 1 do Comitê Central do Partido de 2005 prioriza a ampliação da infra-estrutura rural, aceleração do progresso científico e tecnológico e a elevação da capacidade de produção agrícola. Neste ano, os benefícios concedidos aos agricultores chineses devem conhecer um aumento de 25,14 bilhões de yuans sobre o volume dispensado em 2005.

O documento Nº 1 do CC do Partido de 2006 prioriza a construção de novo campo socialista, apresentando exigências como "aumento da produção, elevação da renda per capita, os hábitos rurais mais adequados, limpeza pública e democracia administrativa". Desta forma, a construção de novo campo socialista está envolvida na cadeia nacional do processo de modernização. Além de sintetizar as políticas formuladas pelo Comitê Central para apoiar a agricultura e beneficiar os camponeses, o conceito soluciona outros três problemas: agricultura, camponeses e zonas rurais.

Hoje, demos um passo histórico para resolver essas difíceis questões, o que trará uma nova força motriz para a construção do processo de modernização nacional.