Segundo Yang Yeqin, diretor do Departamento de Administração da Reserva Natural Estatal da Montanha de Fanjing, situada na província de Guizhou, na China, o número dos macacos dourados dessa província subiu de 200 para mais de 800. A China possui um substancial banco de dados sobre a espécie, incluindo área de habitat, hábitos e o cenário para sua sobrevivência na localidade.
Entre abril e maio e entre setembro e outubro de cada ano, quase todos macacos desse gênero se agrupam. Nessas duas temporadas há abundancia de alimentos na montanha de Fanjing. Também são períodos de reprodução. As fêmeas em idade de reprodução são disputadas pelos machos. Os machos mais fracos são expulsos pelos mais fortes. As fêmeas vivem em pequenos grupos a vida inteira. Os machos mais fortes conquistam o direito de viver junto a elas nesses grupos, a fim de proteger os filhotes.
A espécie é rara e protegida pelo Estado, pois corria risco de extinção.
Guizhou possui menos macacos da espécie do que as províncias de Sichuan, Yunnan. Até os anos 60, ninguém tinha identificado a presença da espécie na região. Por isso, os especialistas dependiam de antigos dados e das entrevistas realizadas com a população local para conhecer os hábitos desses animais.
Entre 1967 e 1970, dois camponeses do Distrito de Jiangkou, na província de Guizhou, capturaram uma fêmea em idade de procriação e um macho idoso, permitindo a comprovação da existência desses animais na região.
Em 1981, os cientistas descobriram e passaram a monitorar esses animais na Reserva Natural Estatal da Montanha Fanjing e publicaram pela primeira vez uma estatística sobre a espécie: mais ou menos de 200 macacos. Em 1987, as autoridades estatais de silvicultura publicaram a obra "Estudo Ecológico dos Grupos dos Macacos Dourados em Guizhou", apontando.
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