O cientista americano Frazier Wilson, de 52 anos de idade, recebeu "inesperadamente" uma carta enviada por Chen Zhu, vice-presidente da Academia de Ciências da China. O inesperado para ele é que um "passo pequeno" dado por ele tem chegado a ser um "grande passo" no processo de desenvolvimento científico e tecnológico da China.
Este famoso neurologista de nacionalidade estrangeira, a quem seus colegas chineses costumam chamar "Laofu", acaba de ser responsável de um dos projetos chave de investigação científica da China. Desde os anos 90 do século passado, Frazier Wilson começou dedicando-se à Universidade Yale dos Estados Unidos. Em 1995, ele foi convidado a realizar investigação das relações entre o processo de mensagens no espaço interior do cérebro e a cortex cerebral e realizar o trabalho didáctico e de investigação na Universidade do Arizona e desde então cooperou em muitas ocasiões com cientistas chineses.
Frazier Wilson chegou à China em outubro de 2004, contratado como investigador de tempo completo pelo Instituto de Zoologia de Kunming da Academia de Ciências da China, dando início à sua permanência de longo tempo na China. Aos olhos dele, "a China tem boas condições de investigação e ensaio assim como bons colaboradores, o que faz possível os grandes êxitos na investigação." Durante o último ano e meio, Wilson tem realizado um trabalho frutífero com ajuda do investigador Ma Yuanye e outros colaboradores.
Em 2005, a equipe de investigação dirigido por Frazier Wilson apresentou à Comissão Estatal de Fundos para as Ciências Naturais (CEFCN) o pedido de assumir um projeto de investigação básica chave. Logo depois de uma avaliação e exame rigorosos, Wilson saiu exitoso da competição renhida. Nos próximos 3 anos, a equipe por ele dirigido continuará a investigação e pondo ao descoberto o mistério de "como processar o cerebro os mensagens de espaço" com o financiamento da CEFCN.
"A investigação básica não tem fronteiras. Os fundos estatais da China para as ciências naturais estão abertos aos cientistas estrangeiros que trabalham na China, incluídos os projetos chave," expressou Du Shengming, subdirector executivo do Departamento de Ciência da Vida da CEFCN. Agregou que através da exploração de muitos anos, se tem dado as condições de atrair talentos cientistas estrangeiros para que venham trabalhar na China, o que tem muitas vantagens peculiares e conta com muitos recursos geográficos, ambientais e biológicos que não há no estrangeiro. O nível de investigação científica da China se eleva constantemente; o ambiente de investigação científica se vê melhorado; a política de financiamento se faz cada vez mais racional e se adapta pouco a pouco às normas internacionais. "Sob esta situação, deve-se por em prática todos os recursos susceptíveis de ser mobilizados para elevar o nível de investigação básica da China. Agora, se trata de um bom começo ao entregar um projeto chave de investigação científica básica a um cientista de nacionalidade estrangeira," disse Du Shengming.
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