• Fanzine• Sobre CRI• Sobre o Dept.
China Radio International
China
Mundo
  Notícias
  Economia
  Cultura
  Ciência e Tecnologia
  Esporte
  Turismo
  Diplomacia

Repórter

Cultura

Turismo

Sociedade

Etnias

Mundo Lusófono

Culinária
(GMT+08:00) 2006-02-21 15:18:43    
Êxitos da Estratégia do Grande Desenvolvimento do Oeste(3)

cri
Regiões do Oeste têm obtido resultados na proteção do ecossistema

Desde a aplicação da estratégia do grande desenvolvimento do Oeste, especialmente o início do 10º Plano Qüinqüenal para o desenvolvimento sócio-econômico, o governo chinês tem posto em prática nas regiões do Oeste uma série de importantes projetos como, por exemplo, reflorestamento, revitalização das áreas pastoris e manejo contra tempestades de areia. Em geral, os projetos deram ou começaram a dar os resultados notáveis.

Projetos de reflorestamento

Em 1999, os projetos começaram a ser postos nas províncias de Sichuan, Shaanxi e Gansu em caráter experimental. Em 2002, se ampliaram para 25 províncias, regiões autônomas e municípios centrais. Até fins de 2005, o governo central investiu 103,3 bilhões de yuans (99,8 bilhões de yuans durante o 10º Plano Qüinqüenal) para que nove milhões de hectares cultivados fossem reflorestados e 14 milhões de hectares de áreas incultas fossem arborizadas (8,2 milhões de hectares reflorestados e 13,4 milhões de hectares arborizados durante o 10º Plano Qüinqüenal). Os esforços pela proteção do meio ambiente têm contribuído para o desenvolvimento da pecuária, silvicultura, indústria de produtos medicinais e fruticultura, bem como o desenvolvimento agrícola, impulsionaram a transferência do excesso da mão de obra rural para os setores não-agrícolas. Muitas regiões têm intensificando a construção básica das áreas cultiváveis em busca da estável produção cerealífera e o seu aumento.

Revitalização das áreas pastoris

Segundo um plano do governo chinês até o ano 2008, será tratada uma área de mais de 60 milhões de hectares de pastagens degradadas nos desertos do oeste na Região Autônoma da Mongólia Interior, na Região Autônoma da Nacionalidade Hui de Ningxia e na província de Gansu, no norte da Região Autônoma da Nacionalidade Uygur de Xinjiang e no leste do planalto Qinghai-Tibet. Os trabalhos experimentais começaram em 2003. Até fins de 2005, o governo central destinou 5,62 bilhões de yuans para a aplicação do plano e o trabalho de revitalização envolveu 12,6 milhões de hectares de pastagens degradadas, recuperando a vegetação e melhorando o ecossistema. Nas áreas revitalizadas, a altura da relva aumentou em média 10 centímetros e a cobertura vegetal subiu entre 10 e 20%. Além de adotar uma série de medidas como, por exemplo, a proibição do pastoreio, pastoreio rotativo e revitalização sazonal em busca da recuperação do ecossistema, o governo se empenha em desenvolver as bases de produção de forragem e a criação em currais, em promover a transformação do método de produção agropecuária e em reajustar a estrutura da pecuária aumentando a renda dos agricultores e pastores.

Proteção das florestas naturais

Em 1998, o governo implementou um programa de proteção das florestas naturais no curso superior do rio Yangtsé, nos cursos superior e médio do rio Amarelo, no nordeste e na Mongólia Interior. Ao mesmo tempo, proibiu o desmatamento comercial de florestas naturais nas mesmas regiões e reduziu a extração de madeira das florestas naturais às granjas estatais no nordeste e na Mongólia Interior. Segundo o plano decenal, o país vai investir 107 bilhões de yuans para conservar mais de 95 milhões de hectares de florestas naturais nas áreas protegidas e plantar árvores e relvas numa área de 14,4 milhões de hectares, além de recolocar em postos 740 mil madeireiros das antigas granjas estatais. Até fins de 2004, o Estado destinou 49,1 bilhões de yuans para os programas de proteção florestal nas regiões do Oeste. As 13 províncias, regiões autônomas e municípios centrais situados no curso superior do rio Yangtsé e nos cursos superior e médio do rio Amarelo têm parado a corte comercial das florestas naturais, enquanto a produção de madeira nas estatais no nordeste e na Mongólia Interior vem caindo de 18,53 milhões de metros cúbicos em 1997 para 9,06 milhões; os recursos florestais de 88 milhões de hectares estão sob a proteção eficaz; têm sido replantadas as florestas artificiais numa área de mais de 4 milhões de hectares e mais de 600 mil antigos madeireiros obtiveram novos postos de trabalho.

Manejo das fontes da tempestade de areia na região de Beijing-Tianjin

Em 2000, o Estado iniciou um projeto de manejo das fontes da tempestade de areia em 75 distritos de Beijing, Tianjin, Hebei, Shanxi e Mongólia Interior. Segundo o plano, que prevê um investimento de 55,8 bilhões de yuans, 7,57 milhões de hectares devem ser reflorestados e arborizados, 10 milhões de hectares de áreas pastoris, assim como os vales de vários pequenos rios numa área total de 230 mil quilômetros quadrados serão tratados e 180 mil habitantes nas regiões serão removidos. Com a conclusão das obras, a vegetação será recuperada e colocada sob a proteção, a cobertura florestal ultrapassará 20%, o ambiente em Beijing e nas regiões a seu redor obterá uma notável melhoria com a redução das tempestades de areia, e a desertificação será controlada radicalmente.