Os intercâmbios culturais entre a China e alguns países da África têm obtido um grande progresso nos últimos anos e promoveram o mútuo entendimento entre os povos de ambas as partes.
Os intercâmbios culturais entre as duas partes se iniciaram em 1955. Desde então, a China e os países da África têm firmado 65 acordos culturais e têm levado a cabo 151 programas de intercâmbio cultural, segundo informou o Ministério de Cultura chinês.
Nos últimos cinco anos, a China firmou 22 acordos para a execução de programas de intercâmbio cultural com 17 países africanos, enquanto mais de 10 países africanos enviaram mais de 20 delegações culturais governamentais à China.
Com os esforços conjuntos das duas partes, cerca de 40 grupos culturais africanos visitaram a China entre 2001 e 2005, representando quase a metade do número total nas últimas cinco décadas.
Os intercâmbios culturais entre a China e a África no novo século se caracterizaram por grande número de atividades culturais como o Ano Cultural China-África que se organizou em 2004 no quadro do Fórum de Cooperação China-África.
Nesse ano, a China recebeu nove companhias artísticas africanas e oito delegações culturais governamentais, e enviou quatro companhias artísticas e três exposições à África.
Além disso, a China e alguns países africanos têm mantido uma frutífera cooperação no desenvolvimento de recursos humanos no campo cultural.
A China enviou 10 equipes de especialistas em países africanos nos últimos cinco anos, abrangendo ciência bibliográfica, processamento dos arquivos, arqueologia, biologia, dança e acrobacia, indicou o Ministério de Agricultura.
A cooperação cultural tem sido considerada como um elemento importante nas relações entre a China e o continente africano e pelo Fórum de Cooperação China-África, assim como no primeiro Documento de Política de China sobre África emitido recentemente que constitui as bases para os intercâmbios culturais.
"A cooperação e os intercâmbios culturais entre a China e a África promoveram o mútuo entendimento e a amizade dos dois povos e também contribuíram para a diversidade da cultural mundial", disse Lu Ting'en, chefe do Centro de Investigação sobre África da Universidade Beijing.
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