Após o feriado prolongado de sete dias da Festa da Primavera, os trabalhadores migrantes começaram a retornar às cidades.
Beijing, Shanghai entre outras metrópoles, bem como as províncias de Guangdong, Fujian e Zhejiang e outras regiões desenvolvidas no litoral são seus principais destinos. A funcionária do Departamento de Rodovias do Ministério dos Transportes, Liu Meiyin, relatou que uma grande quantidade de trabalhadores rurais das províncias de Anhui, Jiangxi, Hunan, Hubei e Sichuan e da Região Autônoma da Nacionalidade Zhuang do Guangxi desembarcarão nas províncias de Guangdong, Fujian e Zhejiang.
Segundo informações da estação ferroviária de Dazhou, na província de Sichuan, as obras prioritárias para os Jogos Olímpicos de Beijing e para a Expo de Shanghai abriram novas oportunidades de emprego, atraindo muitos trabalhadores migrantes. O número dos agricultores da zona de Dazhou que partiu para Beijing e Shanghai para trabalhar depois do feriado da Festa da Primavera aumentou 17,2% e 50,6% respectivamente em comparação com o mesmo período de 2005.
Especialistas consideram que o fluxo de trabalhadores migrantes para as cidades é puxado por vários factores. A grande procura e o salário relativamente alto nas regiões bem desenvolvidas na economia possuem forte poder de atração para os camponeses.
Chen Fei, do Anhui, assinalou os motivos que a trazem a Beijing. Ela disse: A renda nesta Capital é mais alta que na terra natal, além de ter mais chances, posso elevar meus conhecimentos. Como ela, há outras muitas camponesas que se registraram no Centro de Serviço "Oito de Março" em Beijing.
O Ministério de Trabalho e Seguridade Social da China pesquisou 48 distritos das 25 províncias. As pesquisas evidenciaram que entre camponeses que querem continuar trabalhando nas empresas originais em 2006 atingem 79%, enquanto 21% pretendem procurar outras vagas de trabalho.
Diante de nova situação surgida no emprego dos agricultores que trabalham nas cidades após o feriado da Festa da Primavera, os diversos serviços das diversas localidades adotarão as medidas para oferecer serviços para eles.
O sindicato provincial e o Departamento de Trabalho e Seguridade de Henan estabeleceram as janelas para defender os direitos e consultarias, a fim de servir para agricultores por 24 horas e não permitir a todos os órgãos públicos de apresentação de profissionais receberem as despesas de consultaria.
A Região Autônoma da Mongólia Interior prioriza a saída das mãos-de-obra como principal canal para aumentar a renda dos agricultores e pastores.
A cidade de Guyuan, na Região Autônoma da Nacionalidade Hui de Ningxia, forma sua mão-de-obra e intermédia a saída da mão-de-obra.
O Sindicato Geral Nacional da China está aberto aos "agricultores que trabalham nas cidades quando em dificuldades". Ele tem uma verba de 45 milhões de yuans para este fim.
Segundo se informou, a partir de 2006, a China começa a pôr em prática o "Programa de Emprego da mão-de-obra rural com a habilidade técnica", ou seja, formará profissionalmente nos próximos cinco anos cerca de 40 milhões de camponeses que trabalham nas cidades, intensificará o apoio às políticas e aos fundos da formação e fornecerá os subsídios aos trabalhadores migrantes rurais para a participação do programa.
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