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(GMT+08:00) 2006-02-01 17:44:11    
Conferência Internacional sobre questão do Afeganistão

cri

Teve lugar entre dia 31 de janeiro e dia primeiro de fevereiro em Londres a conferência internacional sobre a questão do Afeganistão. Trata-se de mais uma conferência internacional depois das conferências internacionais realizadas respectivamente em 2002 em Tóquio e em 2004 em Berlin com a finalidade para doar recursos à reconstrução do Afeganistão.

Para a opinião pública, a conferência tem grande significado para o futuro do país asiático.

Participaram do evento líderes e políticos de mais de 70 países e organizações internacionais tais como o secretário-geral da ONU Kofi Annan, o presidente afegão Hamid Karzai, o premier britânico Tony Blair e o chanceler chinês Li Zhaoxing entre outros. Segundo se informou, a reunião estudou questões como a reconstrução afegã, a segurança e a economia do país e a proibição do cultivo de drogas. A questão que preocupa mais os presentes foi a reconstrução e a segurança do país.

Na reunião, o primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que derrotar forças extremistas e conter o cultivo de drogas constituem tarefa sumamente importante tanto para o povo afegão como para o resto do mundo. O presidente afegão admitiu que está longe o caminho para a paz e a estabilidade do Afeganistão, porém, seu governo está comprometido a continuar sua luta contra a corrupção e contrabando de drogas. Ele conclamou que a sociedade internacional ofereça maior assistência ao país.

A reunião formulou um novo plano de 5 anos sob o título "Acordo sobre o Afeganistão", pelo qual, a sociedade internacional vai oferecer assistências financeiras para o país nas áreas de segurança, economia e da luta contra o cultivo de drogas. Dia 31, participantes da conferência chegaram a um consenso de oferecer 2 bilhões de dólares americanos nos próximos 3 anos ao Afeganistão.

A secretária de Estado dos EUA Condoleezza Rice afirmou que Washintong oferecerá em 2007 US$1,1 bilhões ao Afeganistão, enquanto Londres prometeu oferecer US$800 milhões no mesmo período. A Rússia se comprometeu perdoar uma dívida de US$10 bilhões contraída pelo Afeganistão à Ex-União Soviética.

Ao fazer discurso na conferência, o chanceler chinês Li Zhaoxing declarou que o governo chinês participa como sempre do processo de paz e reconstrução do Afeganistão. Partindo do princípio de benefício recíproco e desenvolvimento comum, a China oferecerá sua ajuda por longo tempo ao país vizinho. Ele fez um compromisso em nome do governo chinês de 4 pontos: primeiro, a China oferecerá em 2006 RMB$800 milhões de yuans como assistência gratúita, além disso, serão isentados muitos impostos alfandegários de produtos exportados para a China; segundo, apoiar o governo afegão a lutar contra o terrorismo e ajudar o país na formação de policiais; terceiro, a China vai participar de cooperações internacionais na luta contra drogas e apoiar a Organização de Cooperação de Shanghai a formar região de segurança ao redor do Afeganistão; quarto, o governo chinês vai incentivar grandes empresas chinesas a participar da reconstrução do Afeganistão e investir em projetos de construção de infra estruturas.

Segundo a opinião pública, o Afeganistão enfrenta três problemas mais destacados: primeiro, operações militares das forças de Taliban que causa grande instabilidade no país, segundo, o cultivo de drogas e contrabando de drogas, terceiro, muitos países doadores estão preocupados com a capacidade de administração do governo afegão e com a aplicação e eficiência de verbas doadas que até agora foram redirecionadas por instituições internacionais, modelo não muito eficiente no caso. Por isso, partes interessadas estão procurando novos meios para a gestão das verbas de doação.