Em 2005, uma série de ações diplomáticas dos dirigentes chineses refletiu novas mudanças da diplomacia da China.
Buscam harmonia com países vizinhos
A Coréia e o Vietnã são dois países vizinhos da China. A visita do presidente chinês Hu Jintao em 2005 representa grandes acontecimentos nos anais do relacionamento entre a China e a Coréia e entre a China e o Vietnã. A visita de Hu a Pyongyang foi uma visita de retribuição à de Kim Jong-il em abril de 2004, enquanto a visita ao Vietnã foi realizada após a troca de visitas dos primeiros-ministros de ambos os países no ano 2004 e a visita do presidnete vietnamita Tran Duc Luong à China em julho de 2004. As negociações do sexteto sobre a questão nuclear coreana vêm atraindo a atenção da comunidade internacional. Realizou-se a quinta rodada de mesa redonda em Beijing em meados de novembro.
Na quarta reunião de primeiro-ministro da Organização de Cooperação de Shanghai(OCS), Wen Jiabao formulou suas propostas sobre a materialização da resolução da OCS feita em Astana dia 5 de Julho de 2005 e sobre a cooperação pragmática no setor econômico e cultural. Na ocasião, Wen Jiabao conclamou que os membros da OCS fizessem seus maiores esforços para impulsionar a cooperação econômica, priorizassem a cooperação nos setores de energia, telecomunicações e transporte e incentivassem suas empresas a participarem do intercâmbio e cooperação internacionais.
Criam mundo harmonioso
Uma novidade da diplomacia da China reside em seus esforços por um mundo harmonioso. Em Setembro de 2005, o presidente chinês participou da Conferência de Cúpula da ONU realizada pela passagem do seu 60º aniversário de fundação, da Conferência de Alto Nível de Financiamento para Desenvolvimento, da Conferência de Cúpula e da mesa redonda do Conselho de Segurança da ONU, e pronunciou vários discursos em que se destacou o discurso "Esforçando-se por um mundo harmonioso de paz duradoura e prosperidade comum" apresentando novas ideias do governo chinês: Persistir no espírito magnânimo e esforçar-se conjuntamente por um mundo harmonioso; sustentar pelo multipolarismo e buscar a segurança comum; e a paz é o pre-requisito fundamental para o desenvolvimento. Criar um século em que todo o mundo usufra do desenvolvimento.
Invenção da China
A globalização vem causando grandes impactos sem precedentes para as relações internacionais. O mundo precisa mais da paz e prosperidade e as terá só com um mundo harmonioso. A China formulou pela primeira vez sua ideia de "criar um mundo harmonioso" e trabalha e trabalhará para alcançar a meta. Atualmente, uma das prioridades que a diplomacia chinesa dá sua maior atenção reside em como possibilita maiores margens de cooperação para o país em desenvolvimento cada dia acelerado. Apesar do crescimento económico durante mais de 20 anos, a China, país em desenvolvimento, necessita de um ambiente de paz e estabilidade e precisa de obter das cooperações de benefício recíproco, os investimentos, tecnologias, recursos e mercados em busca de seu desenvolvimento sustentável. A partir do ponto de vista estratégico, ela precisa criar um modelo de desenvolvimento de tipo chinês de maiores influências, que é reconhecido por mais países, com o fim de aumentar as áreas de cooperações com o mundo.
Em seu discurso feito na Assembléia Geral da ONU, o presidente chinês Hu Jintao disse que a China segue firmemente seu caminho de desenvolvimento pacífico, o que implica nos vínculos entre o próprio desenvolvimento e o progresso comum da Humanidade, isto é, a China vai aproveitar-se plenamente das oportunidades dadas pelo desenvolvimento e paz mundiais em busca de seu próprio desenvolvimento, e vai salvaguardar a paz mundial e promover o desenvolvimento comum. Com este espírito, Hu Jintao anunciou na Conferência da ONU de Alto Nìvel para Financiamento, proporcionar assistências, dentro de seu alcance, aos países em desenvolvimento, especialmente os países subdesenvolvidos e os principais países pobres devedores, isentar ou reduzir as suas dívidas e dar-lhes o trato preferencial de tarifa alfandegária zero. Segundo Hu Jintao, a China proporcionará nos próximos 3 anos um empréstimo preferencial de US$10 bilhões aos países em desenvolvimento e dará ajudas a eles na formação pessoal.
|